Dupla é condenada a quase 75 anos de prisão em júri popular

Promotoria conseguiu a condenação máxima, sem desqualificação.

Julgamento em Osvaldo Cruz durou cerca de 11 horas.

Heloise Hamada

Do G1 Presidente Prudente

Júri durou cerca de 11 horas, no Fórum da Comarca de Osvaldo Cruz (Foto: Claudinei Troiano/ TV Fronteira)
Júri durou cerca de 11 horas, no Fórum da Comarca de Osvaldo Cruz (Foto: Claudinei Troiano/ TV Fronteira)

Após 11 horas, chegou ao fim o julgamento no Tribunal do Júri, no Fórum da Comarca de Osvaldo Cruz. José Barbosa da Silva Filho e José Luís Francisco de Almeida, acusados de matar o casal Daniel Molina Pozzetti e Larissa Rossi Auresco, em 2013, em Parapuã, foram condenados, cada um, a quase 75 anos de prisão.O julgamento teve início por volta das 9h desta sexta-feira (21) e os réus foram os primeiros a chegar ao local, acompanhados de seus advogados. Conforme informações do oficial de Justiça Ademir Antônio Pereira, o júri transcorreu dentro da normalidade.

“Eles foram condenados à pena máxima prevista, pois não houve a desqualificação”, explicou o oficial de Justiça. No caso, a promotoria conseguiu a condenação dos réus por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e dissimulação), ocultação de cadáver e roubo.

Ao todo, foram 11 horas de julgamento, com alguns intervalos. O conselho de sentença foi formado por sete pessoas. Agora, Silva Filho e Almeida retornam à Penitenciária de Tupi Paulista, onde estão presos. “Depois, eles serão encaminhados para uma unidade prisional adequada ao delito”, ressaltou Pereira.

José Luís Francisco de Almeida foi condenado 74 anos, três meses e três dias de reclusão. Já José Barbosa da Silva Filho recebeu condenação de 74 anos, 11 meses e cinco dias de prisão.

O crime

O casal foi morto no dia 28 de dezembro de 2013. Conforme a confissão dos réus, o assassinato foi decorrente de uma vingança arquitetado por José Barbosa da Silva Filho, que era caseiro do sítio onde os namorados moravam e alegou ter sido maltratado pelo rapaz, que era seu patrão. Já o lavrador José Luís Francisco de Almeida foi chamado por Silva Filho para participar do crime.

As duas vítimas foram mortas com uma pedra e depois tiveram os corpos queimados em um lixão. Os réus ainda roubaram alguns objetos da residência do sítio. Por isso, os réus foram acusados de duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e dissimulação), ocultação de cadáver e roubo.

Antes do julgamento, os dois advogados dos réus disseram que o objetivo era diminuir a pena dos dois.

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