Crime em Iacri: suspeito foi ao velório consolar a família da vítima

A onda de violência que campeia em Tupã é a mesma na pequena Iacri. Coincidentemente sob jurisdição tanto da Delegacia Seccional, quando da 2ª Companhia da Polícia Militar. Na sexta-feira da semana passada, depois de forte clamor popular, autoridades se reuniram para discutir uma saída para combater a criminalidade.

Nem bem terminou o encontro e já na manhã de sábado, um corpo era encontrado na zona Rural. Iago Amaro do Nascimento, 19 anos, era a vítima. Um tiro na cabeça e ao lado do corpo um cigarro de maconha.

Os indícios apontavam para execução, acerto de contas, queima de arquivo. Em cidade pequena os comentários correm mais rápidos e, logo chega à Polícia a informação sobre o suspeito de praticar o homicídio.

Porém, nada impediu que o acusado detido nas últimas horas, L.C.C.T., 25 anos, fosse ao velório de sua presa, surpreendida e sem defesa, alvejado com um disparo mortal no cérebro. Com mandado de busca domiciliar a Polícia foi à casa do suspeito e no quintal foi encontrado enterrado um revólver calibre 32.

Interrogado severamente o acusado confessou o delito. Disse que viu quando Iago passava pela rua em direção ao seringal para usar drogas. O seguiu, sem ser percebido. Distante de Iago uns quatro metros, apontou a arma, mirou o calibre 32 e acionou o gatilho. Iago tombou mortalmente, mas L.C.C.T., nem quis saber se estava ou não sem vida e fugiu.

Para despistar a Polícia foi ao velório, se demonstrou sentido com o ocorrido, cumprimentou familiares ao lado do corpo, alvo de sua pontaria. Apesar de confessar o homicídio, o acusado está em liberdade.

A prisão ainda poderá ser solicitada no decorrer das investigações, ou quando o inquérito policial for concluído. O real motivo do crime, não foi informado pela Polícia.

Roubo

Se não bastasse esse crime contra a vida, uma família de um autônomo, também ficou refém de bandidos armados e encapuzados. Os marginais levaram mais de R$ 2 mil, além de deixar a família traumatizada com o terror psicológico empregado pelos delinquentes durante a ação criminosa.

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