Entre as medidas que poderão ser adotadas estão – redução de Secretarias, fechar as repartições públicas às 13 horas e cortar verbas publicitárias.
Aliás, desde o ano passado, Gaspar vem ensaiando com a AMNAP essa providência, através do SOS Municípios, com faixas afixadas no Paço Municipal. Sempre deixou claro que a medida não é isolada de Tupã, mas parte dos prefeitos da Alta Paulista que sentem a mesma crise. Depois da reunião com alguns prefeitos na semana passada, cuja a cabeceira da mesa Gaspar deixou para um dos colegas para demonstrar que não está liderando o movimento, veio a decisão nesta semana. Assim que voltou do exterior onde passou cerca de 30 dias tratando de assuntos particulares por Portugal, Canadá e Alemanha, o prefeito de Tupã Manoel Gaspar (PMDB) retomou sua agenda negativa no dia a dia da prefeitura. Na pauta uma reunião realizada na semana passada com meia dúzia de prefeitos que integram a AMNAP – Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista para tratar sobre a crise.
O fato foi comunicado aos secretários, durante uma reunião no começo desta semana. A ideia é conter gastos e isso só vai acontecer na opinião do executivo, desde que haja medida drástica. Meio expediente nas repartições públicas, eliminar algumas Secretarias e cortar até investimentos publicitários. A forma de como as medidas serão implementadas ainda está sendo discutida. A maior preocupação é com a proximidade das eleições 2016. Mas, pelo “andar da carruagem”, vai ser possível notar se Gaspar pretende ou não ir para a reeleição.
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O objetivo de Manoel Gaspar além de cortar gastos é também de tentar retomar no “apagar das luzes” as rédeas da atual administração. Eleito com 21.001 votos – é acusado de ser manipulado por um governo paralelo comandado pelo vereador Antônio Alves de Sousa (PP) a quem deu enorme poder que o fez perder a maioria no Legislativo. Mostras desse poder são dadas todos os dias.
Se por um lado Manoel Gaspar quer cortar gastos com a divulgação de atos institucionais, uma das Secretarias da cota do parlamentar reuniu parte da imprensa (sites) e prometeu uma parte da verba de publicidade. A reunião foi comandada pela secretária de Relações Institucionais, Talitha Dala Costa.
Nos Bastidores políticos uma decisão poderá apontar se Manoel Gaspar vai mesmo segurar os cordões do ventríloquo (aquele que tem o dom de falar fazendo que a voz vem de outro lugar). Essa voz na maioria das vezes vem daquele que fala soprando no ouvido dos bonecos, mas que não aparece mandando – apenas fatura. A eventual intenção de Gaspar seria a de juntar Turismo com Desenvolvimento Econômico.
Essa já era a intenção de Manoel Gaspar no início de seus mandato, mas o próprio prefeito confessou a imprensa que só não o fez porque seu filho Gustavo Gaspar o fez entender que uma cidade com o título de Estância Turística, tinha que ter uma Secretaria específica. O que Gaspar não sabia é que o filho já agia sob influência de Ribeirão. E quem controla politicamente as duas pastas? Bingo!
A PRIMA
Uma das pastas mais assediada politicamente da administração de Manoel Gaspar é a de Cultura. Faz muito e sem dinheiro. É a prima pobre do Turismo que nos dois primeiros anos do Governo Gaspar consumiu mais de R$ 3 milhões com festas (Tupã Folia, Tupã Junina e Exapit).
Apesar do sucesso dessa pasta, Gaspar pode aproveitar para encerrar as atividades culturais mais por conta de uma suposta investigação sigilosa que seu titular Charles dos Passos estaria sofrendo. Com a medida, Gaspar evitaria um possível desgaste político com o fato.
Outras possíveis mudanças podem ocorrer com a junção de Obras com Planejamento, Administração com Finanças, Educação com Cultura, Desenvolvimento Econômico com Turismo, Relações Institucionais com Governo, entre outras.
Sobre o número de Secretarias, o atual Governo já possuiu 17, hoje ainda são 16 após a junção de Meio Ambiente e Agricultura. Só para comparar o Governo do Estado de Goiás conta com apenas 10.
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