Talitha Fiorini Dalacosta, não gostou da entrevista de Gaspar sem o consentimento dela e soltou a “serpentina” no gabinete.
A pré-folia começou cedo no gabinete do prefeito de Tupã, Manoel Gaspar (PMDB). Foi logo após uma reunião ocorrida nesta segunda-feira (18) entre o chefe do executivo tupãense e o vereador Antônio Alves de Sousa, “Ribeirão” (PP), e secretários para discutir o Carnaval 2016.
Se já não bastasse a manipulação exercida pelo parlamentar “Ribeirão”, para induzir presidentes de blocos a pressionarem o chefe do executivo a mudar de ideia em relação ao Tupã Folia (que não ia ser realizado), agora foi a vez da secretária de Relações Institucionais, Talitha Dalacosta “pular alto” com as indefinições da administração.
Como integrante intima da primeira família, Talitha sentiu-se contrariada com a decisão tomada pelo prefeito e o Ribeirão. Sem nenhuma consulta prévia à responsável pelas relações institucionais do gabinete, a moça esbravejou diante de uma plateia de primeiro escalão, quando soube que Gaspar havia concedido entrevista falando sobre a realização da Festa de Momo.
Com todos os adereços em mãos e enredo na ponta da língua, a secretária discutiu com Gaspar e com o padrinho político Ribeirão, enquanto os outros secretários Márcia Félix (Turismo), Geraldo Magela (Governo), Archimedes Peres Botan (Administração) e Ricardo Amado (Esportes e Cultura) tentaram apaziguar o “ritmo da bateria”.
Durante o cortejo, Ribeirão tentou “sapatear” pra cima da “porta-Bandeira”, mas foi advertido pelo “mestre da bateria”. Num momento de desabafo Gaspar esbravejou e mandou ver-, “fica quieto Ribeirão”. Em seguida, depois de desarmonizar a “comissão de frente”, Talitha fez o “recuo” e foi para a “dispersão”. Seguida pelo prefeito, os dois voltaram a trocar farpas às portas fechadas na “concentração” da antessala do gabinete.
Os jurados do lado de fora da folia, deram nota zero pelo conjunto da obra do Rei, mais os súditos gostaram do que viram. Vibraram com o descortejo sofrido pela Fada-madrinha. É que a moça não faz questão nenhuma de esconder o assédio moral que pratica contra os seus subordinados.
Como sempre, segue a onda “globeleza” do vazamento institucional de desinformação. É o descompasso de uma administração.
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