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Constrangimento: entrevista de secretária deixa Ricardo e Caio numa saia Justa

Jeane Aparecida Rombi de Godoy Rosin, responsável pela pasta de Planejamento e Desenvolvimento Urbano protagonizou uma situação embaraçosa ao defender obras da administração de Waldemir sob suspeita de irregularidades. 

Presente: situação embaraçosa criada pelo passado. O prefeito Ricardo e o vice Caio convidaram a imprensa para cancelar o carnaval
Presente: situação embaraçosa criada pelo passado. O prefeito Ricardo e o vice Caio convidaram a imprensa para cancelar o carnaval…

Foi de fato constrangedor para o prefeito Ricardo Raymundo (PV) e ao vice-prefeito Caio Aoqui (PSD) a primeira aparição da ex-secretária de Planejamento e Obras da administração de Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB).

Falando como atual secretária de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Jeane Rosin extrapolou ao justificar a crise financeira e estrutural pela qual passa a prefeitura e criticou abertamente a administração de Manoel Gaspar (PMDB) e a imprensa. Por outro lado, defendeu o ex-prefeito Waldemir.

O ex-chefe do executivo está inelegível pela pratica de improbidade administrativa e responde processos por fraudes em licitação, concurso público e por ter deixado 33 obras irregulares e com fortes indícios de desvio de dinheiro público, conforme apurado pela Comissão Parlamentar Especial (CPE). Também entrou para a história como o primeiro prefeito a responder a uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), por causa do escândalo do Espaço das Artes.

Mas, para a ex-comandante da pasta mais importante do governo de Waldemir, “se existisse irregularidades o ex-prefeito já tinha sido preso”. As irregularidades apuradas pela CPE foram encaminhadas para o Ministério Público. Há apontamento de que os prejuízos aos contribuintes podem ultrapassar os R$ 30 milhões.

Em relação a famigerada obra do Espaço das Artes, iniciada ainda no segundo mandato de Manoel Gaspar, sob o comando da AAART – Associação de Artistas e Artesãos da Região de Tupã, segue o imbróglio – causando confusão após cerca de 15 anos. Parte dos bens da ex-secretária de Turismo, Aracelis Góis Morales e dos engenheiros José Roberto Rasi e Rogério Bardelin (Construtora Bardelin) foram penhorados.

À época, em 2012, ficou apurado que a empreiteira recebia antecipações financeiras sem que tivesse sido executado os serviços. As planilhas de medição da Secretaria de Planejamento indicavam que havia cobertura, piso, reboco, pintura, portas e janelas no prédio, mas nada disso era verdade. Aracelis foi acusada de assinar documento supostamente como arquiteta, quando sua formação é de turismóloga.

A GOTA D`ÁGUA

A pergunta formulada pelo blog sobre as obras com indícios de irregularidades e que estiveram sob o comando da pasta de Jeane Rosin foi a gota d´água para tirar a secretária da situação de conforto. Visivelmente nervosa, gesticulou e derrubou um copo com água sobre a mesa de reuniões – molhando os documentos destinados à imprensa. No relatório números financeiros negativos que justificavam a não realização do Tupã Folia 2017. Decisão acertada do prefeito.

Jeane Rosin, atual secretária de Obras, Planejamento e Trânsito
Jeane Rosin, durante coletiva no Espaço das Artes em 2012, negando irregularidades nas obras

Por outro lado, os equívocos de Jeane Rosin e seu comprometimento com as obras do passado, projetaram o futuro dela – “eu aceitei ser secretária para passar isso a limpo”. Ou seja, Jeane Rosin reconhece a existência de uma situação mal resolvida, mas não demonstrou humildade para admitir de que no mínimo omitiu-se e permitiu que houvesse ingerência e negligência com a coisa pública.

E foi durante a primeira “peça” encenada no palco do “Espaço da Artes” de Tupã em que Waldemir e sua trupe armaram o maior espetáculo. Um grande público acompanhou o “festival” de mentiras. Para o ex-prefeito não havia irregularidade nenhuma nas obras. “Há irregularidade aqui Jeane?”, questionava Waldemir. “Não!”, respondia Jeane. Para Waldemir era normal pagamento antecipado por um serviço não realizado. Ele mesmo mostrou à imprensa a tinta na lata, as portas e janelas no chão, o piso embalado e o prédio sem cobertura.

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Waldemir estreou em seu governo uma modalidade que não se aplica na iniciativa privada. Ninguém paga antes de o pedreiro concluir a obra. Aliás, dentro do pacote de 33 obras possivelmente irregulares, há até aditamento (acréscimo) no valor de obra, mesmo sem o contrato ter sido assinado. Era assim que funcionava a “casa da mãe joana”, como insistia em dizer o contrário o ex-prefeito Waldemir Gonçalves Lopes.

Esta situação confusa e sem barreiras entre o público e o privado, também norteou o terceiro mandato de Manoel Gaspar. Foi contra todos esses procedimentos viciosos e nefastos que a população tupãense elegeu Ricardo e Caio. Espera-se que um novo enredo seja escrito e que seja cantado pelos próximos carnavais.

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