Foi cogitada até a possibilidade de “Ribeirão” substituir o Pastor Rudynei no Legislativo. O objetivo da maior negociação política da história tupãense era garantir maioria absoluta ao governo do PV, mesmo contrariando os interesses do deputado federal Evandro Gussi.
A quarta-feira (23) amanheceu na Praça dos dois Poderes, como Brasília amanhece nos finais de semana: silêncio sepulcral. A imprensa até procurou pelas autoridades, mas notou-se apenas um vazio de poder. Poucos foram vistos circulando pelos corredores do Paço Municipal e ou pela Câmara.
Entre os que circularam pela prefeitura estava a Secretária de Assistência Social, Ana Cláudia Lavagnine Costa, cogitada ser substituída pela vereadora Telma Tulim (PSDB). No mais, viagens às pressas foram realizadas para possivelmente discutir os destinos de Tupã, bem longe dos limites do município.
Os políticos tupãenses agiam nos porões para perpetrarem uma barganha capaz de “renovar” de forma indireta os parlamentares, mesmo após as eleições que renovaram dois terços do Legislativo. Os suplentes deveriam entrar compromissados e alinhados com as intenções do Executivo.
Além das possibilidades já anunciadas pelo blog, cogitou-se até a possibilidade de o opositor Pastor Rudynei Monteiro (PP) ser conduzido para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior para ocupar o lugar de Marcus Zanelato – um dos protegidos de Gussi. O ex-vereador Antônio Alves de Sousa, o “Ribeirão” (PP) assumiria como suplente. Mas, a parada ficou indigesta.
ESPORTES
Outra discussão também mereceu atenção. Aproveitando o relacionamento do parlamentar Alexandre Scombatti (PR) com a Secretaria de Esportes, por conta de suas atividades com o basquete e outras modalidades esportivas, foi cogitada a sua ida para a pasta em substituição a Marco Pinheiro. Paulo “da Farmácia” Cesar Soares (PR) é o suplente da coligação.
Com a divulgação feita pelo blog houve um grande recuo nas intenções. Novos estudos estão sendo feitos para viabilizar oura forma e ou ratificar o plano que estava sendo executado para garantir a maioria absoluta à base aliada ao governo.
O que causou estranheza é o fato de que em meio a este turbilhão político, o secretário de Governo e Administração, Moacir Monari duramente repreendido pelo deputado federal, Evandro Gussi, simplesmente ausentou-se da Comarca. Segundo informações, ele tinha viagem pré-agendada.
Foi toda esta movimentação de bastidor que deixou os secretariado técnico de cabelo em pé. Em conversas reservadas cogitaram pedir exoneração. Pelas informações que o blog obteve, ao menos seis das 9 pastas seriam ocupadas por agentes políticos.
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