DEMISSÃO: Ricardo quer reduzir gastos mensais em R$ 1 milhão

Para alcançar seu objetivo pode demitir ocupantes de cargos comissionados e até estagiários.

Ricardo novaO prefeito José Ricardo Raymundo (PV) iniciou o período pós eleições de primeiro turno fazendo as contas para reduzir gastos mensais da ordem de R$ 1 milhão. Não está descartada uma nova reestruturação administrativa.

A proposta foi apresentada a todos os secretários e um pedido: que fosse indicado os ocupantes de cargos em comissão e ou estagiários que podem ser exonerados. Cada pasta está elencando quem pode receber a “guilhotina”.

A reorganização passa também pelas mãos da empresa Sintegris Assessoria, da cidade de São José do Rio Preto. Ela faz um levantamento técnico do quadro de servidores, estimado em 2,1 mil funcionários.

De acordo com matéria publicada nesta segunda-feira, dia 22, o contrato com a empresa é de 120 dias. A empresa irá receber dos cofres públicos cerca de R$ 1,3 mil por dia para executar os trabalhos.

Ouvido pelo blog, o secretário de Governo, Moacir Monari negou que exista a pretensão de demitir. “Essa possibilidade só existe se acontecer algum fator extraordinário que venha alterar a folha de pagamento”.

Segundo o secretário, o corte de gastos é no dia a dia. “No consumo de energia elétrica – saiu da sala – apaga a luz, de material de trabalho e de combustível, por meio do controle da frota, entre outros”, declarou.

Na esfera municipal o limite de 60% do orçamento é repartido da seguinte forma: 6% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Município, quando houver; e 54% para o Executivo.

INSTITUCIONAL

Secretário de Governo, Moacir Monari diz que corte de gastos é no dia a dia
Secretário de Governo, Moacir Monari diz que corte de gastos é no dia a dia

Por falar em reestruturação, uma das primeiras decisões foi a incorporação da assessoria de imprensa da prefeitura à Secretaria de Governo, sob o comando de Moacir Monari.

Duda Gimenes (PSB) segue como secretário de Relações Institucionais, mas deve atuar mais nas relações de aproximar o município de Tupã aos pleitos em Brasília, ainda que tudo estará muito indefinido pelos próximos dois anos.

Ainda nesta semana, por conta de outras situações políticas, outra pasta também poderá sofrer alteração em seu comando.

CONSÓRCIO CRIS

Uma das possibilidades que levaria a folha de pagamento ultrapassar e muito o limite seria o cumprimento de uma exigência do Tribunal de Contas para que a folha de pagamento de centenas de funcionários lotados no Consórcio Cris seja incorporada pela prefeitura.

Vinculando a folha de funcionários das unidades de saúde, o governo de José Ricardo Raymundo (PV) teria que efetuar uma demissão em massa e reduzir Secretarias.

A administração está se defendendo contra os argumentos do Tribunal de Contas, considerando que essa situação também é enfrentada por outros municípios do porte de Tupã, cuja a folha de pagamento dos servidores da saúde é desvinculada da prefeitura.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Marcos Antônio Barbosa, o “Borracha”, disse que está acompanhando a defesa que a administração está fazendo, mas a culpa pela decisão do Tribunal de Contas do Estado. “Eu não sei se é por falta de conhecimento técnico sobre as decisões que precisam ser tomadas, mas a administração consulta tanto o Tribunal que acaba dando ideia contra seus próprios interesses”, lamentou.

 

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