Depois de informações citadas como confidenciais como, a ligação do prefeito Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) convidando a mãe para pescaria em fazenda do Mato Grosso, em matéria publicada no Blog que revelava como o chefe do Executivo tupãense driblava a Câmara para aprovar sua licença remunerada sob alegação de problema de “saúde”, com atestado médico assinado por Paulo Ricardo Soares e a conversa que o secretário de governo manteve com o delegado Seccional Luiz Antonio Hauy desautorizando-o a alugar imóvel da Avenida Tapuias, 1.120, para beneficiar a empreiteira Leão Leão; Adriano Rogério Rigoldi resolveu restringir o acesso ao gabinete.
Apesar de ter restringido o acesso de pessoas “estranhas” nas ante-salas que demandam para o gabinete do prefeito, o principal escândalo mais uma vez, saiu do próprio local, como de praxe. A pancadaria típica de moleque de rua aconteceu dentro do gabinete do principal poder de Tupã. Aliás, deixar vazar informações comprometedoras e escândalos de um governo possivelmente promíscuo, ímprobo e corrupto, tem sido uma constante, bem como baixarias em praças públicas e pancadaria.
Nem o governador do estado Geraldo Alckmin e a primeira dama Lú Alckmin escaparam desse constrangimento. Golpes de guarda-chuva, socos e orelha rasgada, têm sido golpes na região hepática da própria administração. Acusando os próprios golpes baixos desferidos na moralidade, probidade, transparência e na impessoalidade; o secretário de governo órbita em torno de si, um rastro de situações comprometedoras e deixam o gabinete sob suspeita.
Enriquecimento ilícito, fraude em concursos públicos, fraude em licitações, esquema de mensalão, favorecimento, vazamento de informações confidenciais, participação em empresas terceirizadas, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, improbidade administrativa e formação de quadrilha, são algumas das possíveis tipificações que podem ser aplicadas numa situação como essa.
Waldemir sabe de tudo
Enquanto isso, o prefeito Waldemir Gonçalves Lopes que prometeu ainda na primeira administração avaliar o secretariado e, caso cometesse qualquer deslize iria ser colocado na rua; não o fez e, tem conhecimento de tudo, bem como compartilha de tudo. É possivelmente beneficiado diretamente pelo esquema implantado pelo secretário Adriano Rigoldi. Assim, conseguiu aprovar na Câmara, todas as contas rejeitas pelo Tribunal de Contas. O esquema envolve ainda testas de ferro, laranjas e pode estar movimentando mensalmente perto de R$ 500 mil.
Por isso, o Blog comparou o esquema desenvolvido em Tupã, com o formato aplicado em Marília. Talvez, a diferença esteja apenas nas finalidades. Enquanto em Marília, a Operação Dízimo apurou que existia um esquema de mensalão (R$ 500 mil) com o qual a administração pagava para ter condição de governabilidade, assim como fez Marcos Valério, José Dirceu e o PT no governo Lula; em Tupã, o mensalão iria direto para o próprio bolso. Não seria necessário pagar para ter proteção da base aliada. O balcão de troca de pequenos negócios e favores seria suficiente.
Negociatas no gabinete
Quando o prefeito Waldemir Gonçalves Lopes blefou ao gritar que a prefeitura não era um balcão de troca, assim como disse recentemente que, Tupã não era a casa da mãe “Joana”, foi contra-atacado pelo Legislativo. Na mesma época a Rádio Cidade denunciou e provou a existência do troca-troca com o motorista fantasma e vereador Valdir de Oliveira Mendes, “Bagaço” (PSD). Em troca do voto favorável, recebia sem dirigir para o próprio prefeito.
Mais ainda, Valdemar Manzano Moreno (PDT) e Danilo Aguilar Filho (PSB) afirmaram com todas as “letras” que as negociatas aconteciam dentro do gabinete e envolviam empresários, empreiteiras e o próprio prefeito. Danilo foi além, “essas negociatas acontecem com a Leão Leão e outras”. Ora, o assunto era o mesmo em que o Ministério Público cobrou da Câmara uma investigação sobre o caso do motorista fantasma. Assim, também deveria ter procedido em relação ao caso mais grave, no que dizia respeito às negociatas dentro do gabinete envolvendo empreiteiros.
Amarra-se a esse fato denunciado pelo Blog, o que os parlamentares disseram, sobre a estreita relação da empreiteira do lixo e o lixo da atitude promiscua do secretário de governo Adriano Rigoldi (PSDB) que, já teve como sócio do lixo reciclável o cunhado Luis Saccomani. Foi também através de Adriano Rigoldi que ele hoje administra o escritório da empreiteira em Tupã. A sede é a mesma, onde o comando da Polícia Civil pretendia instalar o 1º Distrito Policial que foi desalojado pelo secretário, sob suspeita sobre a origem do patrimônio. Para a secretária de Cultura e Turismo, Aracelis Góis Morales (PSD) o patrimônio do marido veio de herança.
Portanto, numa administração pública, quando um secretário se preocupa com vazamento de informação pública, é um sinal de que nem tudo que se torna público, é do interesse público, na opinião dele. A verdade, é que, o que menos interessa ao povo é a relação promíscua do público e o privado. A herança é maldita. Os malfeitos como diria a presidente Dilma Rousseff (PT) e os “mal-ditos”, continuam vazando do gabinete do prefeito. Mas ninguém viu ou ouviu.
Mas por que vaza? porque até quem lá dentro, se passando por fiel escudeiro quer ver a corja longe.
Como sempre tentando tapar o sol com a peneira, alem de corruptos ainda são burros, e pensam que o povo é otário.
Não consegue proteger nem a própria cara de levar porrada, vai querer continuar escondendo mais o que?, quanta sujeira ainda tem em baixo desse tapete?, tomem vergonha tucanada.
Tempos atrás, o tapete era Vermelho e Limpo, e as portas da Prefeitura abertas para todos, pois ninguém tinha nada a esconder.”Quanta saudade”.