GUERRA NA UCRÂNIA: Putin pede que militares coloquem “forças nucleares da Rússia em alerta máximo”

Foto: Reprodução/Revista Relações Exteriores

Por Tamires Vitorio

(Imagem: Sputnik/Alexey Nikolsky/Kremlin via REUTERS)

Neste domingo (27), o presidente Vladimir Putin ordenou que seus militares coloquem “as forças nucleares da Rússia em alerta máximo”.

A ordem, segundo o The New York Times, foi feita em uma reunião televisionada com seu ministro da Defesa e alto comandante militar.

Para Putin, “os países ocidentais estão implementando sanções ilegítimas contra a Rússia” e “altos funcionários dos principais países da Otan estão se permitindo fazer declarações agressivas dirigidas ao nosso país”.

O armamento nuclear da Rússia é o maior de todo o mundo, segundo a ICAN (Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares).

O maior país europeu possui aproximadamente 6,2 mil armas nucleares, que podem ser lançadas de mísseis, submarinos e aeronaves. Em 2020, a Rússia gastou cerca de US$ 8 bilhões para construir e manter suas forças nucleares.

Já a Ucrânia, por sua vez, não possui nenhuma arma nuclear, uma vez que abriu mão de todas elas com o final da União Soviética, em 1991.

Fonte: moneytimes

Tecnologia russa é chamada de “Pai de todas as bombas” e pode desintegrar uma pessoa.

Por JÉSSICA MALTA | @JESSICAMALTAC

Foto: Governo Russo/Divulgação

Chamada de “Pai de todas as bombas” (Father of All Bombs, em inglês), a arma termobárica desenvolvida pela Rússia é uma das tecnologias de armamento que podem ser utilizadas pelo país no conflito com a Ucrânia. Testada em 2007, Aviation Thermobaric Bomb of Increased Power (ATBIP), é um tipo de explosivo que utiliza o oxigênio do ar ao redor para gerar uma intensa explosão.

Segundo um artigo publicado na revista Passadiço, periódico da marinha brasileira, este tipo de arma consome o ar atmosférico e afeta os alvos por meio de uma onda de choque e, também, pelos efeitos secundários da queima do oxigênio. A consequência disso é a geração de elevadas temperaturas – que podem chegar a 3.000 °C – e ondas de choque tão potentes que são letais mesmo quando utilizadas sobre áreas fortificadas como trincheiras, cavernas e esconderijos.

Em ambientes fechados, a pressão gerada dentro do raio de detonação é, pelo menos, 29 vezes maior que a pressão atmosférica. O choque, produzido por uma arma termobárica, se propaga a uma velocidade de 3,2 km/s.

Como explica o artigo, as armas termobáricas são capazes de atingir estruturas, construções, veículos e provocar danos severos aos seres humanos. Pessoas localizadas a poucos metros do ponto da explosão, por exemplo, são desintegradas e, as mais distantes, podem sofrer grandes impactos no organismo.

Para entender mais sobre o funcionamento deste tipo de armamento, leia o artigo publicado no períodico do Marinha Brasileira na íntegra.

Fonte: O Tempo

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