Veículo da frota de empresa de ex candidato a vice-prefeito de Tupã (SP)
O Exército é “refém” dentro do próprio Quartel. Há inclusive, acusação de que o prefeito Caio Aoqui estaria fornecendo alimentação para os manifestantes. Ele nega.
As manifestações perpetradas por bolsonaristas são contraditórias aos conceitos do Exército e os ideais da maçonaria – o senso de responsabilidade social, de provedor de necessidades básicas da população, e o lema a igualdade, respectivamente.
As proposituras das instituições diferem do posicionamento conivente das autoridades, em detrimento da legalidade.
Essa benevolência pela causa “patriota” já beira a leniência social no âmbito nacional, quando se permite o abuso do “poder público”, para benefícios privados, fraudando o princípio de igualdade inerente à democracia.
É democrático a liberdade de expressão e manifestação, desde que não seja contra as próprias razões estabelecidas na Constituição Federal. É dever de todos respeitar a Carta Magna, sobretudo, as instituições dos Poderes.
Desde o segundo turno das eleições, em 30 de outubro, o Exército tornou-se “refém” das reivindicações apresentadas nos protestos “anti-Lula”: intervenção militar ou intervenção federal.
O primeiro pedido vinha sendo feito desde o início do governo de Jair Bolsonaro (PL), sem que sequer existisse um opositor político ao atual governo.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda estava preso e só foi solto no final de 2019, quase dois anos depois do atual governo.
Agora, por ironia do destino, o Exército está “preso no Quartel”, através de “barricadas” de caminhões, betoneira e guindastes armados como mastros de bandeira, a partir da iniciativa privada.
Por trás de toda ação, em Tupã (SP), os próprios envolvidos não fazem questão do anonimato.
São políticos com cargos ou não, empresários de sucesso e muitos deles, maçons ou integrantes de clubes de serviços tradicionais, entidades que zelam pelo coletivo e pelo ordenamento jurídico.
É o caso do prefeito Caio Aoqui (PSD), ex-prefeito Ricardo Raymundo (PV), vereador Paulo Henrique Andrade (PSDB), homens públicos alimentando disposições contrárias ao regime democrático e de direito.
Outro empresário que também aparece colaborando é Antonio Marques Gaspar, o “Toninho da G-10” (PV). Seu veículo betoneira está sempre presente, engrossando o manifesto.
Ele foi candidato a vice-prefeito nas eleições de 2012, na chapa encabeçada pela médica e ex-vereadora Lucília Donadelli (PV). No pleito, Manoel Gaspar derrotou a dupla, por 21.001 votos contra 15.338 votos.
Esses maçons de Tupã não estão seguindo a regra “de que ser maçom, não é ser melhor do que o outro, mas o melhor para o outro”. Essa é a grande diferença.
Pelo visto, seguem a regra do Animalismo – “somos todos iguais, mas alguns são mais iguais que outros”, é a adulteração do sétimo mandamento do romance satírico “A Revolução dos Bichos”, publicado em 1945 pelo escritor inglês George Orwell.
OUTRO LADO
O prefeito Caio Aoqui negou veementemente qualquer tipo de doação em carne e refrigerantes para os manifestantes do Tiro de Guerra.
O ex-prefeito Ricardo Raymundo negou qualquer envolvimento como líder de bolsonaristas que não aceitam o resultado das urnas. Admitiu apenas que emprestou o guincho
O empresário “Toninho da G-10” foi procurado, mas sua secretária de prenome Giovana revelou que não poderia fornecer o telefone dele, porém, garantiu que lhe passaria o recado, entretanto, até o momento não se manifestou.
O espaço segue aberto aos mencionados para qualquer explicação sobre as citações.
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Meu caro! É comum aos covardes não assumirem o q fizeram ou pretendiam fazer qdo descobertos. Esses “manifestantes” estavam tão certos do sucesso do golpe q não fizeram a menor questão de se manter no anonimato, pelo contrário, fizeram questão de posar pra foto histórica dos antidemocráticos mais sem noção do planeta. Os peixe-pequenos já estão presos e abandonados. Vão pagar por isso, se não através da justiça, através da história. A liderança se esconde agora nos esgotos de onde não deveriam ter saído. Por melhor q seja o esgoto!
FASCISTAS E GOLPISTAS NÃO PASSARÃO!!!
VIVA A DEMOCRACIA!!!
Não foi por falta de aviso. Eu o cobrei, alertei, enviando vários watts assim como outras pessoas, sobre apoiar aquela contravenção em frente ao TG Tupã, impedindo a avenida por mais de 50 dias. Para uma destas pessoas, que falou com ele pessoalmente no gabinete, chegou a declarar que: “Eu não vou fazer nada. Deixe que eles protestem”. Agora precisa ser responsabilizado pela parte que lhe cabe. Apoiou, abertamente, um contravenção que ajudou a resultar no quebra quebra em Brasília, com a prisão de terroristas tupãenses, que ficavam em frente ao TG.