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Protestos em Tupã reúnem empresários e políticos maçons

Veículo da frota de empresa de ex candidato a vice-prefeito de Tupã (SP)

O Exército é “refém” dentro do próprio Quartel. Há inclusive, acusação de que o prefeito Caio Aoqui estaria fornecendo alimentação para os manifestantes. Ele nega.

Ex-prefeito Ricardo Raymundo, também foi fotografado em “cerco” ao Exército

As manifestações perpetradas por bolsonaristas são contraditórias aos conceitos do Exército e os ideais da maçonaria – o senso de responsabilidade social, de provedor de necessidades básicas da população, e o lema a igualdade, respectivamente.

As proposituras das instituições diferem do posicionamento conivente das autoridades, em detrimento da legalidade.

Essa benevolência pela causa “patriota” já beira a leniência social no âmbito nacional, quando se permite o abuso do “poder público”, para benefícios privados, fraudando o princípio de igualdade inerente à democracia.

É democrático a liberdade de expressão e manifestação, desde que não seja contra as próprias razões estabelecidas na Constituição Federal. É dever de todos respeitar a Carta Magna, sobretudo, as instituições dos Poderes.

Desde o segundo turno das eleições, em 30 de outubro, o Exército tornou-se “refém” das reivindicações apresentadas nos protestos “anti-Lula”: intervenção militar ou intervenção federal.

O primeiro pedido vinha sendo feito desde o início do governo de Jair Bolsonaro (PL), sem que sequer existisse um opositor político ao atual governo.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda estava preso e só foi solto no final de 2019, quase dois anos depois do atual governo.

Agora, por ironia do destino, o Exército está “preso no Quartel”, através de “barricadas” de caminhões, betoneira e guindastes armados como mastros de bandeira, a partir da iniciativa privada.

Por trás de toda ação, em Tupã (SP), os próprios envolvidos não fazem questão do anonimato.

São políticos com cargos ou não, empresários de sucesso e muitos deles, maçons ou integrantes de clubes de serviços tradicionais, entidades que zelam pelo coletivo e pelo ordenamento jurídico.

Em apoio aos protestos, prefeito faz pose ao lado de manifestante

É o caso do prefeito Caio Aoqui (PSD), ex-prefeito Ricardo Raymundo (PV), vereador Paulo Henrique Andrade (PSDB), homens públicos alimentando disposições contrárias ao regime democrático e de direito.

Outro empresário que também aparece colaborando é Antonio Marques Gaspar, o “Toninho da G-10” (PV). Seu veículo betoneira está sempre presente, engrossando o manifesto.

“Toninho da G-10”, emprestou betoneira para bloquear a avenida

Ele foi candidato a vice-prefeito nas eleições de 2012, na chapa encabeçada pela médica e ex-vereadora Lucília Donadelli (PV). No pleito, Manoel Gaspar derrotou a dupla, por 21.001 votos contra 15.338 votos.

Esses maçons de Tupã não estão seguindo a regra “de que ser maçom, não é ser melhor do que o outro, mas o melhor para o outro”. Essa é a grande diferença.

Pelo visto, seguem a regra do Animalismo – “somos todos iguais, mas alguns são mais iguais que outros”, é a adulteração do sétimo mandamento do romance satírico “A Revolução dos Bichos”, publicado em 1945 pelo escritor inglês George Orwell.

OUTRO LADO

Paulo Henrique Andrade ainda não deu retorno ao primeiro contato feito pelo blog

O prefeito Caio Aoqui negou veementemente qualquer tipo de doação em carne e refrigerantes para os manifestantes do Tiro de Guerra.

O ex-prefeito Ricardo Raymundo negou qualquer envolvimento como líder de bolsonaristas que não aceitam o resultado das urnas. Admitiu apenas que emprestou o guincho

O empresário “Toninho da G-10” foi procurado, mas sua secretária de prenome Giovana revelou que não poderia fornecer o telefone dele, porém, garantiu que lhe passaria o recado, entretanto, até o momento não se manifestou.

O espaço segue aberto aos mencionados para qualquer explicação sobre as citações.

Leia também: Vereador tupãense usa estrutura pública em atos ilegais

2 respostas

  1. Meu caro! É comum aos covardes não assumirem o q fizeram ou pretendiam fazer qdo descobertos. Esses “manifestantes” estavam tão certos do sucesso do golpe q não fizeram a menor questão de se manter no anonimato, pelo contrário, fizeram questão de posar pra foto histórica dos antidemocráticos mais sem noção do planeta. Os peixe-pequenos já estão presos e abandonados. Vão pagar por isso, se não através da justiça, através da história. A liderança se esconde agora nos esgotos de onde não deveriam ter saído. Por melhor q seja o esgoto!
    FASCISTAS E GOLPISTAS NÃO PASSARÃO!!!
    VIVA A DEMOCRACIA!!!

  2. Não foi por falta de aviso. Eu o cobrei, alertei, enviando vários watts assim como outras pessoas, sobre apoiar aquela contravenção em frente ao TG Tupã, impedindo a avenida por mais de 50 dias. Para uma destas pessoas, que falou com ele pessoalmente no gabinete, chegou a declarar que: “Eu não vou fazer nada. Deixe que eles protestem”. Agora precisa ser responsabilizado pela parte que lhe cabe. Apoiou, abertamente, um contravenção que ajudou a resultar no quebra quebra em Brasília, com a prisão de terroristas tupãenses, que ficavam em frente ao TG.

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