Tucano aconselha “Ninha” a deixar o “ninho” do G4, mas o grupo é compromotido com contas rejeitadas

Às vésperas de ter mais uma conta aprovada pela Câmara, mesmo rejeitada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o prefeito de Tupã, Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) aconselha o vereador Augusto “Ninha” Fresneda (PSDB) a deixar o “ninho” do G-4 (grupo de quatro vereadores) composto por “Ninha” , Antonio Alves de Sousa (PP) “Ribeirão” , Danilo Aguillar Filho (PSB) e o presidente da Câmara, Luis Carlos Sanches (PTB).

A argumentação do prefeito de Tupã ( 527 km da capital paulista) é simples: “Você é da roça como eu e está ficando feio na cidade, seu nome ao meio desses vereadores”, teria dito o chefe do executivo tupãense ao parlamentar “Ninha”.

Em resposta “Ninha” teria observado ao prefeito, que “antes do G-4,  não conseguia nada, agora no grupo ao menos tem conseguido alguma coisa”. Waldemir contra argumentou, “mas enquanto você consegue uma, o Ribeirão consegue quatro”. Dito e feito, por isso o G-4, mantém Waldemir refém. Sob o comando de “Ribeirão”, o grupo tem conseguido barganhar com o prefeito a manutenção de Secretarias e outros benefícios. Mas Waldemir não foge à regra do G-4, aprendeu a movimentar o “ninho” tucano para acomodar sob suas “asas” o Balcão de Trocas, com o qual, conseguiu aprovar no Legilsativo outras três contas rejeitadas pelo TCE. 2005, 2006 e 2007.

Sem o voto do G-4, Waldemir teria todas as contas também rejeitadas pela Câmara de Tupã. Sabedores disso, os vereadores do grupo, mesmo sendo da situação, ameaçam constantemente o refém. Tanto que para a sessão desta segunda-feira (30), as contas do executivo tupãense vai com dois pareceres contrários. Coinscidentemente de dois vereadores do G-4, “Ninha” e Danilo Aguillar Filho. Danilo, recentemente emplacou Benetido Rodrigues “Dito da Apae” na Secretaria da Agricultura. Ele e os outros três, forçam uma situação de faz de conta.

Os pareceres contrários é uma demonstração inequívoca de que ao menos dois do grupo do G-4, sugerem a reprovação das contas do prefeito. Tudo sob orientação do vereador “Ribeirão”. Ele como autor intelectual da façanha e o presidente da Câmara, não podem se expor, mas podem forçar os outros dois a sugerirem uma eventual reprovação das contas, outra vez irregulares, como aponta o TCE.

Daí a intenção de Waldemir em tentar sensibilizar “Ninha” a desistir do G-4, numa tentativa em vão de enfraquecer o grupo, porém, os quatro parlamentares sabem que o prefeito de Tupã blefa e é um refém natural do balcão de trocas, repudiado por ele ao dizer que “aqui não é mais balcão de troca” se referindo a possíveis trocas de favores feitos no passado. Nesta semana, ele mesmo admitiu que a troca do secretário Edson Schiavon, por “Dito da Apae” na pasta da Agricultura, é referente a “compromisso” assumido por ele, ainda relacionado as eleições passadas. Ou seja, se contradiz o tempo todo e matém o troca troca de favores, em nome da aprovação das contas rejeitadas.

Sabedores dessa situação, o G-4 se mantém fortalecido e o prefeito sempre refém de um eventual esquema que ele iniciou. Arrastou para a situação o vereador Valmir Zorato “Padre Paçoquinha” (PTB) que chorava ao lembrar as agressões desferidas por Waldemir às vésperas das eleições passadas e Valdir de Oliveira Mendes, “Valdir Bagaço” (PDT). Este último acusado de ser motorista fantasma no gabinete do prefeito. Dencunciado pela imprensa, respondeu a Sindicância e agora enfrenta um Processo Administrativo por imposição do Ministério Público que cobrou investigação da Câmara.

“Valdir Bagaço” ao meio ao lamaçal do pantano político tupãense foi apenas um “boi de piranha” na Praça da Bandeira. Foi um “laranja” do esquema do balcão de troca perpetrado pelos poderes Executivo e Legislativo. Viagem ao Pantanal Sul Matogrossense; diárias de viagem como legislador, enquanto afirmava que trabalhava, em dois lugares ao mesmo tempo; esforçado trabalhava em férias, aos sábados e domingos, embolsando os parcos recursos públicos. As negociatas de gabinetes sobram para o lombo do contribuinte tupãense, afirmaram durante sessões passadas, um dos próprios integrantes do G-4, Danilo Aguillar Filho e o único oposior de verdade Valdemar Manzano Moreno (PPS).

Eles acusaram formalmente através da imprensa a atuação de lobistas e empreiteiros em supostas negociações às esncondidas dentro do gabinete do prefeito. Enquanto o “lombo” do povo arca com os custos da manutenção do poder, pelo poder, sem poder sequer ter direito a férias antecipadas e, muito menos desfrutar de viagem turística, o jeito é carregar na “Costa” do brasileiro os desmandos de poderes constituídos, que constituiem a manutenção do que há de mais prejudicial à imagem dos homens públicos. A falta de moral, probidade administrativa, transparência e a impessoalidade.

Por estas e outras, nesta manhã (30) enquanto vocês lêem este texto, as portas fechadas nos gabinetes, anunciam mais uma vez, as portas abertas do famigerado balcão de troca na prefeitura de Tupã e na Câmara. À noite deste dia (30) confirmará o que já antecipamos, mais uma conta irregular da Prefeitura de Tupã será aprovada pela maioria absoluta. O custo disso tudo? Será bem menos, do que não sabemos. O Ministério Público e o Gaeco que possuem a mesma atribuição que investiguem o quanto custa às custas do cidadão, aprovar o reprovado.

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