O presidente da Sociedade São Vicente de Paula, Valter Moreno Panhossi (PMN) estranhou durante reunião na segunda-feira (25) na sede da Secretaria da Agricultura, que um dos principais Programas do governo federal, em parceria com os municípios, em Tupã, é feito à revelia.
As entidades assinam um papel com suposto consumo de produtos (legumes, verduras, mel e outros) sem nenhum controle; as notas não apresentam quantidade em quilos entregues e nem valores das mercadorias.
Na administração pública não há espaço para acreditar de forma subjetiva que os agentes públicos estão agindo de forma a beneficiar uma maioria ou por um bem maior.
É preciso mais que isso. Por sorte dessa estrutura amadora e insuficiente para gerir um Programa tão importante, que o Ministério Público se demonstra incapaz de averiguar a apurar a maioria das denuncias.
Mesmo com propaganda na televisão dizendo que pode ser apresentada qualquer denúncia anônima que ela será investigada pelo Ministério Público, em Tupã, isso soa como mentira. Nem com representação assinada ou denúncia pela imprensa se consegue essa façanha.
Na administração pública, os agentes devem seguir regras e a legislação. Não é como na iniciativa privada em que é preciso acreditar nas boas intenções do empresário que, de repente resolve ajudar uma comunidade.
Neste caso, até que se prove o contrário o doador, seria um sujeito cheio de boas intenções, até que se prove que ele é um indivíduo infrator e quer apenas tirar proveito de uma situação.
Já na administração pública não. Não é a imprensa que tem que acreditar que um Programa tão importante, que em tese ajuda 19 entidades, cerca de 3.000 pessoas e, de repente nota-se que o prefeito Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) sequer tem qualquer compromisso com o andamento do Projeto.
Durante a reunião na segunda-feira, presenciada pelo secretário Benedito Rodrigues Gonçalves (PSB) sigla partidária presidida pelo vereador do (G-4) Danilo Aguilar Filho, verificou-se a gritaria dos funcionários da pasta, alegando falta de apoio para a manutenção do Programa.
Mais que isso, eles criticaram a falta de estrutura da Associação dos Bananicultores, que seria responsável pela administração de toda estrutura. Politicamente, Waldemir é o maior beneficiado por um Programa desestruturado; que envolve dinheiro público (municipal e federal) sem nenhum compromisso com o resultado final e a probidade administrativa.
O que sobra de uma entidade é repassada para outras, sem que haja qualquer comprovante de que efetivamente isso foi feito. Entidade que recebe uma quantidade inferior seria obrigada a assinar documento com valore superiores e vice-versa.
A chamada conversão de arroz por mel, feijão por rabanete também é subjetiva e não satisfaz os interesses da administração pública na sua essência de transparência de que “x” é “x” e “y” é “y”, ou não? Foi por isso, que Valter Moreno exigiu do secretário Benedito Rodrigues Gonçalves que ele cobre do prefeito Waldemir Gonçalves Lopes um reforço na estrutura do Programa.
“Eu não vou assinar nota diferente do consumo e, se assim continuar, prefiro ficar de fora, a ter que enfrentar problemas na Justiça futuramente”, esbravejou o ex-vereador e responsável pela presidência dos Vicentinos há 30 anos.
Mais que elaborar e ser parceiro de siglas (PPA), (CPR) (Conab) entre outros, é respeitar a sigla que significa (R$) dinheiro público empregado num (PFC). Como se percebe, essa administração gosta de levar tudo no grito e, foi assim, na conversa que a principal entidade, foi usada possivelmente como laranja para a implantação deste Programa.
Em dois anos vai ter consumido milhares de reais e o povo vai ser obrigado a acreditar que estão fazendo em beneficio da maioria, mas nem isso, a administração tem conseguido provar. afinal, foi uma entidade que denunciou a obscuridade de um Programa que sequer é levado a sério pelo chefe co Executivo.