PF localiza vítima de quadrilha que dava golpes em políticos

Cédulas, arma e distintivo de Policial Civil apreendidos na operação Foto: PF / Divulgação
Cédulas, arma e distintivo de Policial Civil apreendidos na operação
Foto: PF / Divulgação

Uma vítima da quadrilha que oferecia dinheiro dizendo ser sobra de campanha eleitoral para ser trocado por dólares foi localizada nesta segunda-feira. O homem, autônomo e residente em cidade próxima de São José do Rio Preto, disse à Polícia Federal (PF) de Jales, no interior de São Paulo, que teve um prejuízo de mais de R$ 70 mil com os golpistas.

No depoimento prestado, o homem disse que participou de uma reunião com os golpistas no final de março em um hotel em Votuporanga, São Paulo. De acordo com a vítima, eles disseram que o dinheiro em reais seria proveniente de sobras de campanhas que não foram contabilizadas. A proposta é que fossem trocados por dólares.

Aceitou participar da negociata e alegou não saber ser a prática crime. Vendeu carro da família, tomou empréstimo na rede bancária e com parentes e conseguiu aproximadamente R$ 70 mil, trocados então por US$ 30 mil em uma casa de câmbio de Rio Preto. Ele trocou os dólares com os golpistas no saguão de um Hotel de Rio Preto, por R$ 200 mil, a maior parte em notas falsas. Após perceber que caíra em um golpe, ele tentou em vão localizar os golpistas.

Outras possíveis vítimas foram identificadas pela PF e serão intimadas para colaborar com as investigações. Os golpistas continuam presos em presídios da região. Dois carros de luxo também foram apreendidos.

Fonte: Terra

PF prende grupo que aplicava golpes em políticos

Um grupo que aplicava golpes em políticos foi preso pela Polícia Federal (PF) de Jales, no interior de São Paulo, na manhã desta sexta-feira em um flat da cidade de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O golpe consistia em conseguir milhares de dólares afirmando que eles iriam trocá-los por recursos de sobra de campanhas passadas de deputados e senadores de Brasília.

A investigação federal denominada “Mala Preta”, em alusão à mala utilizada pelos golpistas para levar os recursos financeiros obtidos, teve início no mês de abril quando a PF obteve informações que um grupo estaria fazendo reuniões com políticos e pretensos políticos da região de São José do Rio Preto. Os golpistas diziam que os recursos eram provenientes de “caixa dois” de campanhas passadas e estariam dispostos a trocá-los por dólares a uma cotação bem mais alta que a oficial.

As vítimas conseguiam valores de 50 a 250 mil dólares para serem trocados por reais. Os golpistas trocavam os dólares verdadeiros por reais falsos. Os pacotes eram lacrados com fitas semelhantes às da Casa da Moeda e com cédulas de real verdadeiras nas extremidades dos pacotes e falsas no interior dos mesmos para ludibriar as vítimas.

Na manhã de desta sexta-feira, policiais federais disfarçados que haviam se hospedado no flat onde o grupo aplicaria um golpe prenderam em flagrante delito duas pessoas. uma de 43 anos, produtor rural de Divinópolis, Minas Gerais, que se passava por assessor financeiro e político de deputados e senadores de Brasília e outra de 35 anos, corretora de imóveis de Taquara, Rio de Janeiro, que se passava por secretária do assessor. Ambos estavam no saguão do flat aguardando uma vítima no momento em que foram presos. Eles utilizavam os nomes falsos de Francisco José Tavares e Cristiane Tavares Campos.

O terceiro preso, de 50 anos, é investigador da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele dava cobertura para a dupla do lado de fora do Flat. Os federais encontraram com ele uma mala preta com aproximadamente 300 mil reais entre cédulas verdadeiras e cédulas semelhantes às de cinquenta reais. Ele estava portando uma pistola Taurus, calibre .40, de propriedade da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Em outro Hotel, na Rodovia Washington Luis em Rio Preto, outra mala com aproximadamente 300 mil reais em cédulas verdadeiras e semelhantes às verdadeiras foi localizada. Os presos estavam hospedados naquele local e pretendiam fugir para o Rio de Janeiro e Divinópolis após a concretização do golpe.

Uma agenda contendo diversos nomes também foi encontrada pela PF com os presos. Os nomes ali indicados serão investigados para a coleta de mais provas. Várias das vítimas não procuram a polícia em razão da origem dos dólares perdidos.

Fonte: Terra

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