Telma Tulim (PSDB) estaria interessada em usar documento para servir de prova contra o blog. Ela também teria “intimidado” chefe das assistentes sociais para processar Jota Neves.
Em reunião supostamente realizada nesta quinta-feira (24) na sede da Secretaria da Promoção Social (Semas), teria sido cobrado das assistentes sociais a autoria do e-mail enviado ao blog apontando que a vereadora Telma Tulim, legisla em causa própria. As profissionais teriam sido pressionadas a assinar um documento negando qualquer envolvimento com a matéria.
Segundo uma fonte que não quis se identificar “quem não assinasse estaria automaticamente assumindo a autoria do e-mail”. O expediente de “colher” assinatura é típico da vereadora que recentemente idealizou um abaixo assinado para, segundo a parlamentar, fazer “pressão” para que o telefone 190 da Polícia Militar retornasse a Tupã. Ela sabia que isso jamais aconteceria, porém, fez a população acreditar que estava empenhada na questão. Em nenhum momento, quando houve a regionalização a vereadora se manifestou contrária.
Também foi através da vereadora Telma Tulim que um abaixo assinado de delegados que atuavam sob o comando da Seccional de Tupã tentou censurar e obstruir o trabalho de profissionais da imprensa durante sua primeira legislatura de 2001 a 2004. Ela também sabia que a tentativa era em vão, mas fez questão de encabeçar o documento para agradar seus parceiros.
O assunto da denúncia de uma suposta assistente social também não é diferente. Colocada contra a parede, Telma usa de expediente antigo para justificar suas ações “em defesa” da sociedade. Mais recentemente ainda – a parlamentar se utilizou do mesmo “modus operandi” para induzir a direção da Casa do Garoto a participar da malfadada venda de camarotes do Tupã Folia 2012.
Até hoje a vereadora não deu explicações ou fez qualquer prestação de contas sobre pagamentos e recebimentos em nome da entidade que se sentiu usada pela parlamentar. Após o episódio – Tulim teria sido convidada a deixar a instituição.
Assim a vereadora que comanda o Departamento de Atenção à Mulher estaria pressionando as assistentes sociais para justificar a sua gana de legislar em causa própria sempre em nome de terceiros. Não é crime defender os próprios interesses. O que não pode é a pessoa pública usar e abusar da bondade de instituições de caridade e ou de pessoas que verdadeiramente precisam ser defendidas por quem de direito.
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