“Cláudio Pamonheiro” teria sido visto pela última vez por volta das 20 horas colhendo milho numa propriedade rural. 45 minutos depois, o corpo foi encontrado numa camionete em chamas.
O corpo de Bombeiros foi acionado por populares que passavam pela vicinal Tupã-Arco Íris. Um camionete carregada com espigas de milho verde pegava fogo e no interior do veículo foi encontrado o corpo de bruços e queimado no assoalho do veículo.
O fato aconteceu por volta das 21horas, desta terça-feira (13). O Corpo de Bombeiros de Tupã foi acionado para atender uma ocorrência de fogo em uma camionete D-10, placas BNK 5029, de Tupã, na vicinal que liga Tupã a Arco-Íris, nas proximidades da rotatória do aeroporto. Quando as chamas foram debeladas, a constatação de que existia um corpo carbonizado.
A identificação da vítima não foi difícil. Na carroceria da camionete espigas de milho verde e a constatação de que a vítima se tratava de um conhecido comerciante de Tupã, identificado por Cláudio Rafael Zaurisio, “Cláudio Pamonheiro”, 40 anos.
ÍNDICIOS DE CRIME
Os indícios sobre possível crime são evidentes num primeiro momento. O que teria provocado o incêndio no veículo? Não houve choque da camionete contra nenhum outro veículo ou barranco. Aparentemente o fogo teve inicio a partir do interior da cabine. Um fumante após um mal subido poderia ter provocado a tragédia? Possivelmente. Mas, a tese logo foi derrubada com a chegada de familiares. “Cláudio Pamonheiro” não era fumante.
Para a Polícia Civil a cena do crime sugere homicídio. Ou seria latrocínio, roubo seguido de morte? Se homicídio, o que o motivou? Vingança, desavença por motivo fútil, execução, crime passional? Se latrocínio, desapareceu algum objeto do interior do veículo ou dos pertences da vítima? Somente um inquérito que será instaurado nesta quarta-feira (14) pela Polícia Civil, será possível dirimir todas essas dúvidas.
A outra verdade é que quem cometeu o possível crime contra a vida do comerciante tinha a intenção de senão ocultar totalmente o cadáver, dificultar uma possível identificação sobre a autoria. O autor ou autores do crime armaram uma tocaia contra a vítima ou estavam juntos? Eram conhecidos? O crime pode ter sido premeditado? A vítima possuía alguma inimizade? Pois bem, todas as respostas poderão vir ainda nesta quarta-feira, quando a Polícia sair a campo para outras diligências relacionadas aos crimes.