Polícia censura a informação sob alegação de sigilo para não atrapalhar as investigações.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) já comunicou o proprietário da empresa de proteção que presta serviços à loja Exata Golden, que os funcionários de monitoramento deverão ser interrogados. Sem suspeitos, a polícia tenta encontrar um norte para desvendar a autoria do crime.
Se durante o roubo ocorrido na véspera de natal o sistema de segurança foi capaz de identificar os autores através de câmeras, no caso do furto, a central de alarme da loja foi destruída e, com isso, não disparou. Os larápios permaneceram por muitas horas dentro da relojoaria arrombando parede, cofre e praticando o furto. Em seguida o bando saiu sem levantar qualquer suspeita.
A verdade é que além de interrogar os funcionários da empresa de proteção, a DIG terá pela frente outros meios para desvendar o mistério: buscar em outras empresas que possuem câmeras de monitoramento nas proximidades (quadrilátero) que tenham eventualmente filmado a presença de algum veículo suspeito ou movimentação de pessoas na região.
A Polícia até agora não explicou a razão de tanto mistério sobre este furto. O titular desta especializada Washington Luiz Muzzi, contrário às relações sociais, enxerga a imprensa com desconfiança. Só se manifesta para revelar o óbvio e, ainda assim, acompanhado do delegado Seccional, Luiz Antônio Hauy, como no caso de homicídio de fácil resolução registrado em Tupã contra a vida de “Cláudio Pamonheiro”.
AMADORES
Até hoje, o delegado não deu informações sobre a quadrilha que invadiu a prefeitura de Arco-Íris, arrombou um cofre e furtou R$ 3 mil. O crime aconteceu na madrugada do dia 9 de junho de 2011. Três homens encapuzados invadiram a prefeitura de Arco-Íris, e arrombaram o cofre do local.
Eles renderam o vigia da prefeitura e cobriram o rosto dele para impedir que a vítima conseguisse identificar os suspeitos. Como agiram encapuzados e impediram que o vigia os identificasse é um indicio de que é gente “conhecida”. À época o próprio delegado disse que os criminosos seriam amadores porque usaram um botijão de gás da própria prefeitura.
Ora, só amadores carregariam um botijão de gás nas costas quando qualquer um sabe que em qualquer prefeitura tem uma cozinha e consequentemente um botijão de gás. Eles conheciam o local e, obviamente, não precisaram transportar o produto utilizado no maçarico para arrombar o cofre.