Segundo as informações, as ações que se sucederam provocaram desconforto com a Polícia Militar.
A membro do Conselho Tutelar, Samara Caroline Rodrigues estava de plantão quando a Polícia Militar realizou a blitz para fechar um baile funk que acontecia numa chácara em Tupã. O Conselho Tutelar foi acionado para representar os adolescentes que estavam desacompanhados de pais ou responsáveis, bem como, acompanhar as eventuais infrações que estavam sendo praticadas no local que atentavam contra a integridade física dos mesmos, mas a conselheira teria “cometido” algumas falhas, segundo informações de uma fonte que não quis se identificar.
Durante entrevista à imprensa nesta terça-feira (31) após três dias do fato, a conselheira sequer teria disponibilizado um relatório para o órgão acompanhar o caso de perto. Como estava de plantão na madrugada de domingo (29) na segunda-feira, estava de folga e nas horas seguintes apresentou um atestado médico, deixando os superiores do Conselho Tutelar sem informações precisas sobre as ocorrências.
Além disso, teria colocado o Conselho como o responsável pela diligência que culminou com o encerramento da balada funk regada a bebida alcoólica e droga, segundo a Polícia Militar. A Conselheira também teria afirmado que “entre as 400 pessoas, estavam 122 menores, sendo 77 meninos e 45 meninas”. Uma delas estaria grávida.
“Fomos até a chácara e a situação onde os adolescentes se encontravam era lamentável, a maioria menores de idade, o mais novo que identifiquei com 12 anos, havia venda de bebida alcoólica, eles estavam fazendo uso dessas bebidas e de drogas, era um ambiente muito escuro, uma chácara muito afastada, que eu acredito que era pra ninguém ficar sabendo mesmo”, descreveu a conselheira.
REUNIÃO
Por conta desse episódio, a presidência do Conselho Tutelar convocou para hoje (1º) uma reunião para discutir o assunto. De acordo com informações extraoficiais, a conselheira deveria ter acionado os demais integrantes durante essa blitz da PM e concluído um relatório completo para balizar o órgão e não conceder entrevistas expondo fatos envolvendo adolescentes sem nenhum documento para nortear as próximas ações do órgão.