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Baixa: administração Ricardo fica enfraquecida após exoneração do “Vigilante da Cultura”

O funcionário que deixou o cargo carregou a Secretaria nos oito meses de governo, mesmo com salário de vigilante. Por outro lado, a turismóloga Aracelis vai receber 1/3 a mais do valor de seu salário para ajudar no Turismo. Ela havia recusado a proposta para ser a titular.

Marquinhos foi um secretário de fato, com salário de vigilante
Dois pesos: Marquinhos foi um secretário de fato, com salário de vigilante
Aracelis que viveu o estrelado no governo Waldemir, recusou trabalho no governo de Ricardo, mas aceitou salário maior
Duas medidas: Aracelis que viveu o estrelato no governo Waldemir, recusou trabalho na administração de Ricardo, mas aceitou salário maior

O funcionário da Secretaria de Cultura, Marcos Roberto Viana, o “Marquinhos”, pediu exoneração nesta sexta-feira, 25, depois que Renato Gonzales Rosa, assumiu a pasta. Marquinhos foi o secretário de fato, enquanto o vice-prefeito Caio Aoqui o titular de direito.Todos os projetos idealizados ainda na administração de Manoel Gaspar (PMDB) vinham sendo tocados sem nenhum prejuízo, apesar de o vice não conseguir gerir a Secretaria pelo seu envolvimento político com as Secretarias de Relações Institucionais, Turismo, entre outros.

Nestes oito meses, Marquinhos conseguiu promover com os funcionários da pasta todos os compromissos da área cultura: Quinta com Arte, Feirart em Varpa, Paraíso do Artesanato em Parnaso, Universo Cultural em Universo, Circuito Cultural Paulista, Circuito Sesc de Artes, Festival de Literatura, 19º Salão de Belas Artes, Projeto Guri, e eventos em geral, como a homenagem aos Soldados Constitucionalista de 1932, realizada em 9 de julho e decoração da Tupã Junina.

Renato Gonzales - dificuldades à vista
Renato Gonzales – dificuldades à vista

Apesar de todo empenho dentro da Secretaria de Cultura, através de seu conhecimento que o levou para o setor, Marquinhos tinha como cargo de origem de vigilante, na prefeitura de Tupã. Descontente com o tratamento dúbio resolveu deixar a pasta indo além: exonerou-se do cargo que já exerceu após ser efetivado através de concurso público.

Para o atual secretário, Renato Gonzalez, a saída de Marquinhos vai significar uma baixa considerável. O próprio vice-prefeito Caio Aoqui se empenhou para segurá-lo como funcionário e admitiu a importância de seu conhecimento para a Cultura local e, sobretudo, para o desempenho das atividades de projetos que já caminhavam sob sua coordenação, desde a exoneração de Charles dos Passos como secretário no governo de Manoel Gaspar.

NEGÓCIO DE TURISMO

Na atual administração, os projetos não sofreram mudança de direção e nem perderam qualidade e ou conteúdo. Se de fato Marquinhos era como se fosse o secretário de Cultura, numa situação ambígua a turismóloga Aracelis Goes Morales teria sido agraciada com mais 1/3 de seu polpudo salário para ser a secretária de Turismo de fato, enquanto Caio Aoqui segue como o secretário de direito, mas sem tempo para comandar a pasta de forma efetiva.

Aliás, segundo as informações, seguindo o raciocínio de secretariado técnico de Ricardo Raymundo, Aracelis só não aceitou dirigir o Turismo por entender que houve um desprestigio da Secretaria, entretanto, agora com um salário maior e sem precisar assinar como chefe, que diferença faz a diminuição da importância da pasta?!

Aracelis foi secretária de Turismo na administração de Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) e responde processos por improbidade administrativa pelas irregularidades em obras públicas. No mesmo processo aparecem os nomes do empresário Rogério Bardelin e o engenheiro civil José Roberto Rasi.

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