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Candidata em Arco-Íris explica porque recebeu verba “Aldir Blanc” em Tupã

Ariana foi candidata a vereadora no município vizinho, em 2020, mas mantinha residência e participava de atividades culturais em Tupã.

A professora e educadora física, Ariana Monteiro di Battista atualmente reside em Herculândia, onde o marido trabalha como motorista concursado da prefeitura. Já ela leciona na Escola do Estado Professor “Altino Arantes”, em Quintana e, na Escola indígena “Vanuíre”, em Arco-Íris.

Entre 2015 e 2020, Ariana dividia seu tempo com trabalhos na área de educação em Arco-Íris, onde possui residência e, eventos culturais em Tupã. Também mantinha residência em Tupã. O imóvel localizado no Conjunto Habitacional “Guilhermino Alves Vaccarezza”, é fruto do Programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Ariana Monteiro disse que disputou a vereança em Arco-Íris atendendo pedido da ex-prefeita Ana Serafim. Em meados de 2020 seu contrato, através de processo seletivo terminou.

Com a pandemia de coronavírus seus projetos profissionais na área da educação e os voltados à cultura ficaram prejudicados.

Acusada de ser uma das beneficiadas com verbas da Lei “Aldir Blanc”, enquanto supostamente mantinha domicílio em Arco-Íris, a professora se defende.

Procurada pelo blog, assim como todos os outros citados no “CASO NATALIA”, Ariana Monteiro garante que tem a seu favor a verdade dos fatos.

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Com relatos e fotos sobre seu trabalho e a contrapartida ao município de Tupã, ela afirma ter sido injustiçada.

– Não há dúvidas de que fui prejudicada ao ter o meu nome exposto e fotos divulgadas em redes sociais como se eu tivesse me beneficiado de forma fraudulenta. É verdade que fui candidata em Arco-Íris, mas porque meu título havia sido transferido para aquele município, mas sempre mantive residência em Tupã. Meu marido e eu tínhamos MEI – Micro Empresa Individual em Tupã, onde recolhíamos nossos impostos e desenvolvíamos inúmeras atividades culturais, esclareceu Ariana.

O projeto que elaborou para participar do Programa Aldir Blanc foi baseado na dança folclórica da Bahia, com base na cultura afro-indígena-brasileira Maculelê, que simula uma luta tribal.

Ariana Monteiro é casada com o índio Kariri, Cristiano Alves de Souza, cujo nome indígena é Yandêkan. Como mestre é conhecido como “Indião” do Grupo de Capoeira Marília/Brasil.

Desde 2016, o casal desenvolvia atividades culturais de forma gratuita nas praças públicas com autorização da prefeitura de Tupã.

– Fazíamos apresentações na pracinha ao lado da Unesp, ONG Arte Vidas e todo segundo sábado do mês, na Avenida Tamoios, antes mesmo da inauguração da Praça do Estádio.

No período em que trabalhou em Arco-Íris, Ariana Monteiro também deu aulas na Escola Estadual Professora “Auda Malta”, no período noturno, por conta disso, manteve residência também na cidade.

 

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