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Operação Lava Jato chegou a Bastos. Zelador recebeu dinheiro de corrupção

Polícia investiga compra de imóvel feita por irmão de João Vaccari Neto

Segundo a polícia, ex-tesoureiro do PT fez depósitos na conta do irmão.

Antônio Vaccari, que é zelador em Bastos (SP), usou R$ 300 mil na compra.

Do G1 Bauru e Marília

Foto: Reprodução TV Tem
Foto: Reprodução TV Tem

A Polícia Civil  investiga a origem de R$ 300 mil que um zelador usou para comprar uma casa em Bastos (SP). O comprador é Antônio Carlos Vaccari, irmão do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto. De acordo com informações da polícia, Antônio trabalha como zelador e ganha R$ 1 mil por mês.  Em depoimento ao delegado Sandro Simões, na semana passada, o zelador disse que ganhou o dinheiro do irmão para comprar o imóvel. Segundo ele, durante o ano passado, o irmão fez cinco depósitos na conta bancária dele. “Esse cidadão humilde de Bastos adquiriu uma casa no valor incompatível com a renda dele”, afirma o delegado.

João Vaccari Neto teria dado dinheiro ao irmão (Foto: Reprodução / TV TEM)
João Vaccari Neto teria dado dinheiro ao irmão
(Foto: Reprodução / TV TEM)

Ainda segundo a Simões, no depoimento, o zelador disse que não declarou a compra do imóvel. O delegado diz que Antônio alegou que, como recebe apenas R$ 1 mil, nunca fez a declaração do Imposto de Renda. Ele também não soube dizer se a doação foi declarada pelo irmão.A casa comprada fica em um bairro de classe média na cidade de Bastos. E o delegado investiga se houve lavagem de dinheiro. Todo o processo será encaminhando para a Polícia Federal de Curitiba que comanda as investigações da Operação Lava Jato.

“Evidente que se trata de lavagem de dinheiro, mas como já tem esse procedimento em tramite em Curitiba e que envolve vários estados do Brasil com o mesmo problema, nós não quisemos nos antecipar, então encaminhamos à Polícia Federal de Curitiba e estamos esperando a deliberação do delegado”, explica Simões.

A produção da TV TEM tentou entrar em contato com o zelador Antônio Carlos Vaccari, mas ele não estava em casa e não retornou o contato. A produção também entrou em contato com o Diretório Nacional do PT, em Brasília, que informou que, se há envolvimento de João Vaccari Neto, o caso tem que ser tratado com o advogado do ex-tesoureiro. No entanto, a assessoria disse que o posicionamento do partido ainda será encaminhado. A secretária do advogado Luiz Flávio d’Urso, advogado que defende Vaccari, informou que ele não estava no momento e que encaminharia a solicitação por mensagem de celular. Até às 20h ele não respondeu.

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