Categoria:

Turma do TRF-4 mantém condenação de Lula por unanimidade: placar 3×0

Três desembargadores pediram 12 anos de prisão para petista. Mas pena só começa a ser cumprida após análise de todos os recursos

Foto: Silvyo Sirangelo/TRF-4 - Desembargador Victos Laus último a votar no julgamento desta quarta-feira
Foto: Silvyo Sirangelo/TRF-4 –
Desembargador Victos Laus último a votar no julgamento desta quarta-feira
Por Alberto Silva
Por Alberto Silva

Enviados Especiais a Porto Alegre (RS) – A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) já formou maioria por manter a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, estipulada em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro. No entanto, o relator do caso, desembargador João Pedro Gebran Neto, e o presidente da 8ª Turma, e também revisor do processo, Leandro Paulsen, votaram ainda pelo aumento da pena do líder petista: em vez dos 9 anos e 6 meses de prisão estipulados por Moro, ambos defenderam que Lula cumpra 12 anos e 1 mês de cadeia, em regime integralmente fechado. O resultado faz com que líderes do Partidos do Trabalhadores (PT) já digam ser hora de “radicalizar”.

Agora, só falta a manifestação do desembargador Victor Laus, que disse pretender proferir seu voto ainda nesta quarta-feira (24/1) e já rejeitou as preliminares apresentadas pelos defensores dos acusados. Embora já seja maioria na 8ª Turma do TRF-4 o entendimento de manter a condenação de Lula, o posicionamento de Laus será importante para definir quais recursos caberão às defesas dos réus no processo e também ao Ministério Público Federal (MPF), responsável pela acusação.

Se o placar final do julgamento for 2 x 1 para manter a condenação, os advogados dos réus poderão entrar com embargos infringentes, pedindo que a Justiça considere a pena menos danosa aos acusados. A apreciação desse tipo de pedido caberia a seis desembargadores do TRF-4. Mas caso o resultado seja 3 x 0, esse tipo de apelação não será mais possível e a defesa deverá entrar com embargos de declaração, a serem julgados pelos mesmos três desembargadores que apreciam o caso nesta quarta. Também seria possível contestar o resultado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Metrópoles

Leia também: Operação Lava-Jato: agora, é Lula lá na cadeia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe nas redes sociais

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Artigos relacionados

Nome do Evento

Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipiscing elit dolor

Nome do Evento

Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipiscing elit dolor