Se o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci (PT) teria aumentado o patrimônio de sua empresa de consultoria em 20 vezes, a partir de 2006, quando o empreendimento teria faturado na sua abertura apenas R$ 160 mil; o “Palocci” tupãense também teria aumentado seu patrimônio pessoal proporcionalmente 20 vezes mais que o ministro.
As “coincidências” não param por aí. Ele também seria quase um “ministro” da Casa Civil no governo municipal. Mas a aptidão do cidadão iniciou a partir de Poços de Caldas (MG), quando começou acreditar que também poderia prestar consultoria no “meio”. Assim como o ministro atuaria no ramo de consultoria sobre o meio ambiente, o tupãense também teria se especializado no assunto na administração do ex-prefeito Manoel Gaspar. Tornou-se quase um “leão” no assunto.
Aprendeu cedo a dar consultoria às empresas do ramo de material reciclável e se aproximou de alguém que já era bem próximo. Assim como o ministro Palocci, o “ministro” tupãense coordenou duas campanhas e nas duas ocasiões foi um “Leão de Chácara” do candidato.
O ministro Palocci se envolveu em escândalo de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo. O “Palocci” tupãense também se envolveu em escândalo de quebra de sigilo “doméstico”. Pode ter cometido a “infração” duas vezes: se quem casa quer casa, nada melhor que ficar com a “dona” e a casa dela. E, o caseiro? Também se rendeu aos “encantos” bancários. O que importa é o dinheiro na conta. Algo em torno de R$ 220 mil. Mas quem pagou? Para a imobiliária foi a irmã, porém, por trás da negociação estaria o irmão. Tudo em família.
Quem se dá bem com o cunhado, faz negócio com a irmã. O que não pode é jogar a oportunidade no lixo. E, se isso acontecer, o cunhado cuida da administração. Que dupla. Leão & Leão. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Cantar bem assim, “só”, “lá”, na chácara. O cachê foi alto, revelou a autoridade. Algo em torno de R$ 220, R$ 250 mil. O patrimônio então seria de R$ 500 mil.
Para quem saiu quase do zero, arrancou numa velocidade de carros de Fórmula 1. De zero a quinhentos em pouco mais de quatro anos. Também foi de 2006 a 2010 que o ministro Palocci teria subitamente elevado seu patrimônio empresarial de R$ 160 mil, em 2006, para R$ 20 milhões em 2010.
Nos dois casos, tanto do Palocci de Ribeirão Preto, quanto o “Palocci” de Tupã diria Lula se referindo ao patrimônio do filho à Revista Veja “meu filho é um fenômeno”.
Se compararmos as duas fortunas, guardadas as devidas proporções, o “Palocci” de Tupã teve seu patrimônio proporcionalmente aumentado em 20 vezes em relação ao do ex-ministro da “República de Ribeirão”, em Brasília.
Outra coincidência: se o ministro de Ribeirão (PT-13) ficou sob suspeita e foi investigado; o “ministro” do “Município do Córrego Afonso 13” também estaria na “mira” do Ministério Público (MP) como um dos integrantes do poder sob suspeita de enriquecimento repentino. A administração permitindo o enriquecimento ilícito de terceiros.
Palocci caiu como ministro da Casa Civil e da Fazenda. E a fazenda? O próximo reality show de “A Fazenda” será qual? Perdi as contas de quantas fazendas já foram. Desse “ninho” tucano, ainda sairá cobras e lagartos.
Você manda estas notícias para o Ministério Público e para a Receita Federal? Deveria mandar.