Nada a comemorar. Sem projeto, o futuro de Tupã está definitivamente em “nossas mãos”.
Neste domingo, dia 15, o prefeito de Tupã (SP), Caio Aoqui (PSD) completa 500 dias de seu mandato iniciado em 1º de janeiro de 2021.
Além disso, o prefeito está no poder há 716 dias, após a Câmara Municipal cassar José Ricardo Raymundo (PV), em 28 de maio de 2019.
Após o mandato de prefeito em exercício, Aoqui foi reeleito em 2020, com mais de 72% dos votos válidos para governar até o dia 31 de dezembro de 2024. Até o final de seu mandato restam ainda 961 dias.
Ainda há tempo para se recuperar, mas até agora, a administração não tem nada a comemorar. Os eleitores também não.
Ontem (14) completou 5 meses de um falso plano de ação que o prefeito batizou de “Tupã tem Pressa” que deveria ter sido lançado em 14 de dezembro de 2021, mas era apenas uma forma de justificar a criação de 104 cargos em comissão.
O lançamento do “Plano de Desenvolvimento Econômico e Turístico” havia sido cancelado por causa das fortes chuvas que caíram no final daquele dia, mas passada a tempestade não veio a bonança.
Até hoje, a administração não deu nenhuma explicação sobre o engodo aplicado na população tupãense. Na Câmara, nenhum parlamentar cobrou a falta de compromisso do chefe do executivo tupãense.
SAÚDE POLÍTICA
A saúde política da administração está como pandemia. Não há nenhum antídoto para contrapor a letargia. A fadiga são efeitos colaterais da supremacia dos eleitos.
Apesar disso, a epidemia de dengue, com quatro mortes sob investigação e quase 2.000 casos confirmados da doença deu uma “oxigenada” nas lives do executivo.
Enquanto isso, a Santa Casa não recebeu a nova usina de oxigênio conforme prometido no auge dos casos de coronavírus e a UPA não teve instalada sua usina de oxigênio conforme discursou o prefeito.
Os tupãenses não presenciaram nenhuma live informando a destinação de R$ 300 mil para ajudar o hospital na parceria com as prefeituras da microrregião. A falsa liderança foi forçada pelo medo de tomar uma decisão isolada sobre lockdown e enfrentar o descontentamento de bolsonaristas.
O governo chega aos 500 dias do mandato sem que saibamos quem o apoia. Apoiou João Doria (PSDB), nas eleições de 2018, mas o mandatário não pisou os pés em Tupã.
O substituto de Doria, Rodrigo Garcia já esteve em Queiroz, mas também não prestigiou a Estância Turística.
O último governador que veio ao município foi Marcio França, em 27 de julho de 2018, ainda durante o mandato de Ricardo Raymundo.
Em julho de 2021, Caio Aoqui viajou 800 km para uma sessão de fotos com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Alegou que foi levar reivindicações do município, entre as quais, trazer para o aniversário da cidade a Esquadrilha da Fumaça. Nem fumaça dos pleitos. O prefeito não se declara “BolsoCaio”, muito menos “DoriCaio”.
Assim, segue seu caricato governo. Sem perspectiva, isolado do cenário político estadual e sem representatividade em Brasília.
O menino que sonhava em ser político, alcançou seu objetivo. O menino que brincava de prefeito, tornou-se um, mas cresceu e não pode seguir brincando de “tocar porcos” em grupo de Whatsapp.
Não há nenhum significado sobre a origem da expressão que o atual governo usa “tocando porcos”, mas algumas pessoas próximas acreditam que tenha relação com enganar. Se for isso mesmo, já não consegue mais.
SUBMISSÃO
A Câmara literalmente segue como um puxadinho da prefeitura.
A eleição de Eduardo Akira Edamitsu (PSD), o “Shigueru”, como o mais votado nas eleições de 2018, o credenciou para presidir a Câmara, com o apoio do prefeito com único objetivo: submissão.
Nem mesmo com a maioria no legislativo, Caio se sente tranquilo para governar. Falta argumentação política para a liderança.
No andar da carruagem do “Expresso Oriente”, como o seu Staff costuma denominar o governo – não será surpresa se tiver que pedir ajuda ao decano Antônio Alves de Sousa, o “Ribeirão” (PP) para sobreviver aos ataques de “fogo amigo”, em ano de eleições.
Nessas circunstâncias, Ribeirão é favorito às eleições para a presidência da Câmara para o biênio 2023/2024.
O atual governo já compromete as pretensões de seu grupo político para as eleições de 2024, e o futuro de Tupã fica literalmente em nossas mãos.
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Um verdadeiro desleixo,com a população tupaense e,e com seus próprios eleitores,um mandato de falsas promessas e imposições, principalmente sobre os servidores municipais de tupa,uma categoria tão perseguida por essa gestão,nunca terá meu voto e todos de seu partido
Estou revoltada com esses nossos políticos,tive COVID a 1 ano atrás,fiquei debilitada e até hoje não consigo sentir paladar e pedir o ofato,e esses povo aí não faz nada para ajudar,tenho certeza q tem mais gente aqui em Tupã na mesma situação ou pior q eu,agora essa cidade abandonada só mato e nato e a maldita dengue nós pegando e nos deixando em uma situação pior,cadê esse povo q só faz reunião na véspera de eleição e tenta enganar o povo com meia dúzia de salgado e uma Tubaína quente,deixas vcs q a eleição vai chegar e do jeito q vai indo ligo ningm mais vai as urnas para compactuar com tanta mentira e enganação,me sinto abandonada pelo poder político,nada fazem,aliás fazem sim para eles mesmo,vivem escondendo a sujeira embaixo do tapete,Raimundo não fez grandes coisas ,mais esse aí está de parabéns viu,conseguiu superar !!!