Laudo confirma que secretário poderia ter sido envenenado

O caso foi reportado pelo blog no dia 3 de junho e, em agosto, o filho do secretário de Segurança e Trânsito, teve o carro atacado na garagem do apartamento onde reside. 

“Senti dor de cabeça e no peito”
“Senti dor de cabeça e no peito”

O laudo recebido pelo 2º Distrito Policial e anexado ao inquérito confirma que o secretário Municipal de Trânsito e Segurança Pública, José Romero Sobrinho “Ritie”, poderia ter sido envenenado na noite do dia 2 de junho, após chegar em sua residência e tentar ingerir um copo com suco de laranja.

O secretário e o filho somente não foram envenenados, porque perceberam um cheiro diferente no suco. Depois, descobriram que os alimentos da despensa também estavam envenenados.

O delegado do 2º Distrito Policial, Paulo César Pardo Soares, confirmou ontem que dia 3 de junho de 2015 “Ritie” e sua família foram ao local para elaborar um boletim de ocorrência referente ao fato acontecido na noite anterior. “O secretário afirmou que alguns alimentos que se encontravam em sua residência apresentavam odor incomum com características de ser veneno”, disse.

Na época, o material foi apreendido e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), para exames. O exame toxicológico dos alimentos encaminhados apontou presença do princípio ativo deltametrina. “Essa é uma substância utilizada como piolhicida, carrapaticida e sarnicida”, observou o delegado.

Paulo Cesar Pardo Soares afirmou que os fatos foram investigados pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais), sendo que até o momento não existem suspeitos sobre a tentativa de envenenamento do secretário e sua família. “A investigação está cada vez mais difícil, porque o secretário é uma pessoa de bem, que não mostra ter nenhum inimigo. Para levantar suspeitos, a situação fica mais difícil”.

O delegado assegurou que as investigações continuam e, assim que for identificado o autor dessa possível agressão ao secretário e seus familiares, será instaurado o inquérito e encaminhado à Justiça. “É muito complicado para a polícia suspeitar de alguém e indicar quem seja essa pessoa. A investigação pode levar a alguns nomes, mas isso é sempre mantido em sigilo, até porque a polícia não tem como sustentar essas informações no momento”, explicou.

A Polícia Civil continua trabalhando no caso e pede a colaboração da população. A pessoa que tiver alguma informação que possa elucidar o caso, pode ligar que não será identificada. Além disso, a informação será mantida sob sigilo.

Fonte: www.diariotupa.com.br

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