A secretária Rosângela Gaspar comparou o problema verificado na piscina da Secretaria da Saúde à coloração esverdeada das piscinas olímpicas do Rio: a diferença é a de que no Parque Maria Lenk não tinha focos de dengue.
No começo da noite de ontem (7) a Secretaria de Saúde enviou ao blog uma foto com a água da piscina totalmente limpa. Informações dão conta de que houve uma força tarefa para regularizar a situação denunciada. A repercussão foi negativa. Nas redes sociais haviam frases do tipo – “É o fim da picada”, num trocadilho com a picada praticada pelo mosquito que tinha o local como um procriador.
Os informantes do blog garantiram que ainda na manhã desta terça-feira, a sujeira havia sido fotografada na piscina do quintal, 370 da Rua Paiaquás, em pleno centro de Tupã. Os focos de dengue retirados do local, foram encaminhados à sala da coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Isabel Nalon.
Em entrevista do site MaisTupã, Rosângela Urel Gaspar negou a existência de focos de dengue na piscina e convidou a população para constatar “in loco” que o problema não existe mais, após a limpeza efetuada no local. Há pelo menos 30 dias o piscinão não recebia tratamento adequado.
Numa alusão a expressão usada pelo blog, Rosângela garantiu que os funcionários da saúde estão fazendo corretamente o dever de casa. Os funcionários que denunciaram o descaso com a piscina, também confirmam essa tese: “Nós, os funcionários estamos fazendo o nosso dever, mas a secretária não”. Ela exige da população uma ação eficaz no combate aos focos do mosquito transmissor da dengue, vírus zica e febre chikungunya, mas descuida do próprio quintal da pasta que comanda.
MANDATO DA DENGUE
Os quatro anos de mandato compartilhado entre o prefeito Manoel Gaspar (PMDB) e Antônio Alves de Sousa, Ribeirão (PP), Tupã registrou mais de 7 mil casos de dengue. Quatro pessoas perderam a vida só em 2015, quando verificou-se uma epidemia com mais de 2 mil casos da doença até meados do mesmo ano.
Essa falta de comprometimento com a saúde pública neste ano de 2016, pode sinalizar para mais uma herança maldita para a administração de Ricardo Raymundo (PV) e Caio Aoqui (PSD).