A investida da Polícia em antecipação a qualquer ação de represália teve como alvo três veículos suspeitos, um deles sem placas e um terceiro com placas do litoral paulista. Por precaução até o Corpo de Bombeiros de Tupã, alertou seus agentes, entre os quais aposentados para que se protegessem de qualquer situação suspeita.
Cartas e telefonemas interceptados de sentenciados de penitenciárias da região revelariam que a ação iniciada na grande São Paulo pode ser estendida para o interior. Ainda na semana passada, cinco pessoas foram assassinadas em Araraquara. O DEIC da capital apreendeu armas e prendeu pessoas em Salmourão, na micro-região de Osvaldo Cruz que possivelmente pretendiam agir na Nova Alta Paulista.
A casa e o veículo de um sargento da PM de Presidente Prudente foram alvos de tiroteio. Bandidos que promoveram um roubo contra uma residência em Prudente também afirmaram a vítima que eram supostos integrantes de uma facção criminosa e que estavam na região para assassinar 18 policiais. A Polícia investiga o roubo, mas não afirmou se existiria de fato qualquer envolvimento dos ladrões com os crimes da facção.
O 2º Distrito Policial de Avaré foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo neste fim de semana e a Polícia não tem pistas dos autores. Enquanto isso, líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) podem continuar sendo encaminhado para presídios de segurança máxima na região Norte do país.
Roberto Soriano, conhecido como Betinho Tiriça, foi transferido do Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes para o Presídio Federal de Rondônia na tarde de sexta-feira (16). Ele é considerado um dos líderes mais perigosos de uma facção que age dentro e fora dos presídios paulistas.
Tiriça estava preso há dois meses no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em Bernardes, considerado o mais rígido do Estado. Ele é um dos suspeitos de ordenar os ataques a policiais militares que ocorrem em São Paulo. Uma carta supostamente escrita por ele foi apreendida pelo Ministério Público Estadual no começo deste ano com o nome de seis policiais da Rota que deveriam ser executados.
A transferência dele para Rondônia já faz parte do acordo firmado entre os governos estadual e federal anunciado este mês visando combater a violência que se instalou no Estado de São Paulo, destaca o site iFronteira.
O governador Geraldo Alckmin visitou cidades da Alta Paulista neste sábado (17). Ele fez inaugurações, entregou obras, anunciou investimentos, mas ao falar sobre a onda de violência que atinge São Paulo, comentou apenas sobre o reforço no policiamento.
Alckmin afirmou que há atualmente 98 mil policiais na Polícia Militar, 30 mil na Polícia Civil e mais 4 mil na Polícia Científica. Nesta semana, ele falou que 200 delegados devem sair da Academia da Polícia Civil (Acadepol) e mais 150 devem entrar para fazer o curso, que tem duração de 90 dias.
Facção criminosa aqui na cidade já está de saída no dia 31. A polícia devia se preocupar com a bandidagem que anda solta na cidade, com as drogas e com os traficantes. O resto é lorota.