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Comerciantes se articulam para “desrespeitar” decreto emergencial de SP

Um deles diz “o Caio não manda nada, tem outros acima dele”, em mensagem por aplicativo.

COMÉRCIO FISCAISMensagens de aplicativo circulam nesta segunda-feira, dia 29, dando conta de que alguns comerciantes estariam se reunindo para desrespeitar decreto estadual de “Fase Emergencial” com validade até o dia 11 de abril.

Neste período, em Tupã, que derrubou liminar que obrigava o fechamento do comércio, aos sábados e domingos, todas as atividades ficam suspensas de funcionar, inclusive, supermercados, açougues e padarias – antes considerados serviços essenciais.

O prefeito Caio Aoqui reabriu na terça-feira, dia 23, todo o setor econômico com expediente das 10 às 18 horas, mas alguns segmentos cujas atividades são mais ativas nos finais de semana, como sorveterias, pizzarias, restaurantes, lanchonetes, bares e similares querem forçar a reabertura também aos sábados e domingos.

Um interlocutor diz: “Fabricio, se não fizermos lá, segunda-feira, nunca mais vai voltar ao normal. Esse comércio só vai reabrir em 2022, quando derrubar o presidente. Aí já é um comunismo, aí acabou, aí não tem mais o que fazer, aí já é uma ditadura”, acredita ele, numa tese conspiratória, ignorando a pandemia.

O comerciante diz que já conversou com o Rogério, sobre abrir todo o comércio de uma vez. Em seguida, comentou que quando a Vigilância aparecer num estabelecimento, todos deverão ser informados e vão correr para pressionar os fiscais da Prefeitura. O autor da mensagem garantiu que ninguém o multou. “Ela não fez nada comigo, eles não têm poder pra isso”, garantiu.

O objetivo era reunir uma manifestação nesta segunda-feira (29) para pressionar as autoridades municipais. De fato, houve um protesto que reuniu um grupo de pessoas defendendo ideais bolsonaristas.

-Fiquei sabendo que o prefeito e vereadores estão preocupados e desesperados. Vamos pedir intervenção militar com Bolsonaro. Esse comércio fechado é pra deixar a gente na miséria. Aqui não vai virar uma Venezuela, Cuba ou Argentina, referindo-se à situação econômica desses países – considerando seus governos de ideologia esquerdista.

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