Foi lido na última sessão da Câmara Municipal de Tupã, na noite desta segunda-feira (10) o relatório da Comissão Processante de Inquérito (CPI) das Artes que investigou pagamentos indevidos à construtora Bardelin, conforme denúncia feita pelo blog e confirmadas pelo presidente do Legislativo, Luis Carlos Sanches (PTB).
Em síntese, o relatório assinado pelo vereador Valmir Zoratto (PSD) aponta culpabilidade da secretária de Cultura e Turismo, Aracelis Gois Morales (PSD) que assinava inclusive como arquiteta para possivelmente ludibriar órgãos do governo do Estado; os engenheiros José Roberto Rasi, como gestor da obra e lotado na Secretaria de Planejamento e Infraestrutura (Seplin), Rogério Bardelin (empreiteiro) e o prefeito Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB).
Os quatro praticaram atos de improbidade administrativa, segundo a CPI presidida pelo ex-líder do prefeito, Lucas Machado (PSDB), membro Waldemar Manzano Moreno (PDT) e relator Valmir Zoratto (PSD). O documento será agora encaminhado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado para outras providências cabíveis.
Enquanto isso, a obra do Espaço da Artes iniciada há quase três anos continua parada por determinação do Tribunal de Justiça que a embargou para possibilitar que houvesse perícia no local. A obra inicialmente orçada em pouco mais de R$ 1 milhão já custa cerca de R$ 2 milhões e continua inacabada.
A denúncia de irregularidades na obra chegou ao conhecimento da Câmara, através do blog que recebeu documentos que comprovariam pagamentos indevidos, através de medições fictícias. Ao tomar conhecimento das denúncias, o presidente da Câmara, Luiz Carlos Sanches foi checar “in loco” e foi mantido retido no local. O prefeito Waldemir Gonçalves Lopes, tentando macular a verdade “armou” o maior teatro na obra para tentar justificar o pagamento antecipado.
Waldemir mostrava no chão o material supostamente adquirido e que pertenceria à obra. Se pertence à construção, a empreiteira não poderia ter retirado o mesmo do local, como aconteceu na semana passada. Seguindo o raciocínio do chefe do Executivo, haveria outra irregularidade nesse ato? Na verdade não. Mas a resposta deveria vir do prefeito. Pertence à obra pública aquilo que de fato foi executado e com medição de verdade. Material no chão pertenceria à construtora.
Curiosidades amigo J. , vc se referiu a engenheiros e só anunciou o nome de un Rasi, o qual creio tenha assinado tal medição em confiança a alguem que por estancia superior não podia o fazer (talvez por prestar serviço a outro orgão publico envolvido no repasse da verba). Por falar nisso o dinheiro para ibra chega nas prefeituras e boa? não se verifica se o recurso foi devidamente aplicado? se sim quem verificava neste caso? E as demais obras nunca tiveram nada de irregular? Só essa?
Há. Não seria o caso de declarar a inedoniedade da Bardelin em contratar com a municipalidade e verificar possiveis outros contratos da mesma com a municipalidade? Alias Rogerio Bardelin é Arquiteto e não engenheiro, não vamos queimar a classe profissional pelos desmandos Waldemirescos que começou sua administração queimando um engenheiro que não liberou recursos de obra não executada e estava o peitando e termina queimando outro que por temor ao já visto ou por confiar em alguem assinou e liberou! Em ambos os casos parece que os responsaveis de fato são os mesmos a despeito das empreiteiras e tecnicos envolvidos. Tal como Tiradentes, a história se repete, afinal bode bom não berra na hora do sacrificio, nem que seja sob tortura, ameaça ou outro motivo de força maior!