A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudia a ação de “pseudo”manifestantes que atacaram profissionais da imprensa nas ruas de São Paulo durante a noite de ontem (18).
Agressores hostilizaram uma equipe da TV Record aos gritos, depois a pedradas, e encerraram o ciclo de agressões com a queima de um veículo de transmissão da emissora.
Uma profissional da Band também foi atacada com um jato de vinagre no rosto durante a cobertura. Gritos contra meios de comunicação foram incorporados pelos manifestantes, que desde segunda-feira vaiam as equipes de televisão. A Abrajicondena as ameaças e agressões que, nesta semana, partiram de pessoas que participavam das manifestações.
Atos de violência contra a imprensa colocam em risco o direito à informação de toda a sociedade. O trabalho de repórteres de quaisquer meios ou empresas é tão essencial à democracia quanto os protestos ora em curso.
Diretoria da Abraji, 19 de junho de 2013
TV Record emite comunicado oficial: Veículo da emissora é alvo de vandalismo
Na noite desta terça-feira, dia 18/06/13, um veículo da emissora foi alvo de alguns manifestantes em São Paulo, que incendiaram a unidade móvel da Record.
A emissora emitiu um comunicado sobre o fato.
Confira:
“A Rede Record de Televisão vem a público informar que todos os profissionais que trabalhavam na transmissão ao vivo das manifestações em São Paulo escaparam ilesos do incêndio no caminhão usado para a captação de imagens.
O protesto na porta da Prefeitura de São Paulo que teve momentos de tensão com a tentativa de invasão do prédio já estava esvaziado.
A grande maioria dos manifestantes já tinha deixado o local em passeata. Por isso, a Record tem a certeza de que foi atacada por uma minoria de vândalos.
Antes que o carro saísse, um grupo atacou o veículo com pedras e depois colocou fogo nos equipamentos.
A Record reafirma o seu compromisso de transmitir com fidelidade o protesto pacífico de milhares de pessoas nas ruas brasileiras e lamenta apenas que pequenos grupos tentem impor as suas ideias pela violência.”