Os demais parlamentares se calam diante dos ataques de Comunista. Mangolo quebrou o protocolo e criticou a sensualidade e “pediu” show com Padre Marcelo Rossi para exorcizar o Carnaval.
Sem sombra de dúvidas o Carnaval tem feito à administração de Manoel Gaspar (PMDB) sambar miúdo e fora de ritmo. No ritmo da bateria da oposição, o mestre sala dá as cartas e o faz e refaz do edital continua na dispersão. Até o quieto parlamentar Josias do Nascimento, “Mangolo” (DEM) usou o tamborim e bateu forte na tribuna.
Com as fortes pancadas do surdo, o único que tem escutado a percussão tocar é o vereador Antonio Alves de Sousa, Ribeirão (PP). Mas a defesa exagerada que Ribeirão faz sobre o Carnaval 2014, tem colocado o líder do Executivo, Valter Moreno Panhosi (DEM) fora da coreografia.
Pior que deixar o líder atravessando o ritmo da bateria, Ribeirão também tem demonstrado que a oposição está mais forte que a situação. A situação se cala diante dos ataques do Comunista Luis Alves de Souza e a situação enfrentada no momento é ainda complicada apesar do esforço de se colocar a casa em ordem. A Comissão de frente está para trás.
Primeiro porque ninguém sabe quem manda na Escola de Samba. Enquanto ninguém manda o desmando toma conta e, exatamente por isso, Waldemir tem feito sombra e assombra com sua alegoria de opositor.
Na verdade Gaspar está sacudindo o samba do “crioulo doido”, swing que Waldemir já conhece. Cantado por apenas três ou quatro integrantes da “Ala – Alá – Ali”, ninguém sabe onde e ignorando o clamor do público presente no Sambódromo.
Nessa Tupã Folia 2014, Gaspar segue curiosamente o caminho do seu antecessor. Já Waldemir com o samba enredo “Escola do Professor” tenta se aproveitar do vácuo do carro alegórico da Escola de Samba Gaspar. É algo do tipo sucessor que virou antecessor e que pensa na sucessão.
ALEGORIA
Assim também foi com Manoel Gaspar que fez sucessor e que sucedeu o ex-prefeito que pensa trilhar o mesmo caminho do criador. Por outro lado, o “líder” pensa em grandes alegorias para o momento. O enredo do momento é pensar simples. Basta fazer o dever de casa para sair do buraco negro. Na iniciativa privada você pode pensar grande, mas na administração pública é razoável fazer primeiro o básico.
Fazer o básico é fazer tudo funcionar ao mesmo tempo dentro daquela melodia que se propôs no enredo, seja no turismo, na educação, na saúde, no esporte, na cultura e em todos os segmentos da administração pública. Waldemir era um natimorto, incapaz de fazer sucessor (a) como de fato as urnas comprovaram e o blog alertava dois anos antes.
Após as eleições, Waldemir vem se agigantando, apesar de todas as irregularidades administrativas praticadas pela sua administração. Apesar das duras criticas que recebia sobre construção de praças (deixou praças suficientes para Manoel Gaspar inaugurar até o fim do seu mandato). Apesar das criticas que recebia sobre a saúde, deixou como herança o secretário de Saúde para o atual prefeito, entre outras coisas. Assim, esse Carnaval não vai ter crédito, mas tem cartão e cartaz e isso basta para pierrôs e colombinas.
DEFESA DA FAMÍLIA
O vereador Josias do Nascimento, “Mangolo” (DEM) quebrou o protocolo e fez coro à oposição e defendeu a família, “pediu” a contratação do Padre Marcelo Rossi para tocar no Tupã Folia 2014 e criticou a sensualidade das Bandas que são contratadas para tocar no Carnaval. Mandou um recado direto à Comissão Organizadora do Tupã Folia, “para tomar cuidado na hora de contratar Banda que vem com meia dúzia de mulheres com um remelexo que incomoda famílias com seus gestos sensuais”. A tirada do vereador Mangolo faz sentido. Se o Carnaval é uma festa pagã que tal um padre para batizá-la.