Aproveitando o dia 7 de setembro que o remete a independência do Brasil, o prefeito de Tupã, Waldemir Gonçalves Lopes (mais ou menos do PSDB) “reuniu” o seu staff jurídico, entre advogados da Secretaria, eventuais fantasmas e de “São Manoel” sub judice para pedir na Justiça “Paralela” (JP) direito de réplica e “atacou” a suposta defesa da cabeleireira.
Como todos sabem, na matéria anterior, postada no dia 3, sob o título: “Direito de resposta: cabeleireira “desmente” Waldemir e garante que não contratava fantasmas”. Waldemir que réplica. O pedido de réplica é embasado no fato de que, como chefe do Executivo tupãense, tudo o que o prefeito faz é oficial.
É verdade, admite até a cabeleireira. Mas salienta que nem tudo é moral, legal ou probo. Mas os “defensores” do prefeito não querem saber dessa conversa fiada e conseguiram o “direito” a réplica, autorizada pela “Justiça”. Justiça seja feita.
Waldemir “confirmou” em seu pedido junto a Comissão que instaurou o Processo Administrativo contra o vereador/motorista Valdir de Oliveira Mendes, “Valdir Bagaço” (ex-PDT) que o parlamentar era motorista para assuntos aleatórios. Ou seja, era motorista para de faz de conta.
Como motorista de “mentirinha”, ele não tinha a obrigação de ter ponto controlado. Também, como fingia que dirigia, não precisava de carro oficial e, como tal, também não haveria necessidade de empenho para suas viagens, hospedagem, diárias e ou quilometragem percorrida.
A reunião na sala de reunião, no Paço, foi a passo lento. O prefeito queria a garantia de que o Ministério Público não devolvesse o Processo Administrativo à Câmara solicitando outra investigação, inclusive para apurar possível improbidade administrativa praticada por ele e seu secretário de Governo, Adriano Rogério Rigoldi.
É que a Câmara, através da Comissão de Sindicância e depois de Processo Administrativo, apurou a mesma coisa. Ou seja, quase nada, além do que tudo mundo já sabia. Até a telefonista. Ao falar à imprensa foi categórica, “não, aqui não trabalha nenhum Valdir Bagaço, ele é vereador e fica na Câmara”, confirmou a atendente.
Apesar de bem documentado, quer dizer, apesar de não possuir nenhum documento, sobre os trabalhos prestados pelo motorista, Waldemir insiste que tem provas de seus relevantes serviços prestados. “O fato da telefonista não saber sobre o motorista não quer dizer nada”.
Mas o Ministério Público deve questionar o prefeito sobre isso. Então a Prefeitura é a casa da mãe Joana? Pode ser. Como a telefonista da maior empresa de Tupã, não tem conhecimento de quem dirige para o patrão? Parece que Waldemir chamava o caseiro Francenildo (aquele que cuidava da casa da República de Ribeirão) em Brasília.
Por falar em Brasília e no escândalo que derrubou pela primeira vez, o ex-ministro de Lula, Antonio Palocci; o motorista Valdir Bagaço não teve a mesma coragem do ex-deputado Roberto Jéferson.
24 horas se passaram da matéria publicada neste blog e Adriano Rigoldi, continua firme no cargo, apesar de enfrentar “acusações” de suposto enriquecimento repentino; compra de imóveis; influência de poder, através de colocação de cunhado em empreiteira que presta serviços para a prefeitura e até de usar empreiteira que ganha licitação na Prefeitura para reformar seu imóvel.
O mensalão que também derrubou o ex-braço direito de Lula, José Dirceu, também não enfraqueceu em nada o homem forte de Waldemir. Também, Valdir Bagaço, “assumiu” sozinho a culpa de ser fantasma. Até o prefeito o negou e ratificou o possível crime de improbidade administrativa. “Era motorista para assuntos aleatórios”.
Valdir Bagaço ia comandar o Programa chamado “Desperdício Zero”. Bom de gogó, apesar do jeitão caipira Waldemir insiste na defesa e contra-ataca a cabeleireira. “Ela fantasiou e imaginou-se capaz de gerar emprego. Eu não. Eu sou prefeito e tudo o que faço é baseado no parecer no meu jurídico”. Sei. Qual Jurídico?
A bem da verdade, o Jurídico do prefeito está sub judice. Mas a verdade mesmo é que a diferença entre a cabeleireira e o prefeito, é que ele pode prometer emprego, já a hair stilyst não tem esse direito. Cada um, manda no seu salão. E, ponto.
Ou seja, Valdir Bagaço era mesmo motorista do Homem do Primeiro Poder do Município. Ele só não trabalhou aos sábados e nem aos domingos e, por isso, vai ter que devolver aos cofres públicos, em dinheiro, 66 dias não trabalhados.
Para “pedir” deferimento da solicitação de réplica, o prefeito “usou” ainda uma frase de efeito no documento apresentando pelo seu “Santo” Manoel: “isso tudo é fofoca de salão de beleza”. “Procurada” para falar sobre o “pedido” de réplica do prefeito, a cabeleireira disse que vai consultar também seu departamento jurídico e vai exigir a tréplica.
Obs: qualquer semelhança entre o real e a ficção é mera coincidência.
Quanto bafão, espero que muitas pessoas que residem nesta cidade estejam lendo este site e assim estejam por dentro das coisas erradas que vem acontecendo durante o “reinado” do Sr. Waldemir, que aliás, “tá se achando”, ele e sua tropa sem elite estão se achando, mas eu quero ver na próxima eleição, quem vai rodar, quero ver esse zé povinho que está nesta prefeitura atualmente, rodar geral…….. Fora Waldemir e sua corja.
Espera lá. Deixa-me ver se entendi! Impeachment de Waldemir e Cassação de Valdir bagaço? Já?
Será que eu cidadão e o Sr. cidadão (tupãense ou bastense) podemos protocolar e impetrar um pedido destes contras esses larápios do poder?
Estamos vivendo o replay da época dos gladiadores,esta corja que ai esta faz pose de bonzinhos e vivem de festas e mais festas para driblar e encobrir as sujeiras feitas por eles,por outro lado o povo se deixa levar pois adoram festas…esquecem das filas nos postos de saude da espera para ser consultado.Usaram a historia que os guardas de transito trarião mais segurança ao transito não foi isso que vemos,sim multas e uma chuva de roubo de carros e a segurança…praças e mais praças…traduzindo o que realmente faz a diferença na vida do cidadão continua uma caca…olho neles pessoal ano que vem tem eleição…