Prefeito de Tupã vislumbra 2026, já pensa em seu sucessor para 2024, e não demonstra preocupação com a oposição que domina a Câmara.
Depois de perder três dos seis vereadores do próprio partido que o elegeu e, por consequência, a maioria, o prefeito de Tupã, Caio Aoqui (PSD) não tem demonstrado preocupação com a possibilidade da Câmara ficar nas mãos da oposição para o biênio 2023/2024.
A tempestade que viveu nos últimos meses parece ter ficado para traz, inclusive, com pedido de impeachment, que terminou em galinhada.
Caio articula para se manter viável após as eleições
A onda agora é surfar na popularidade da extrema-direita e colher a bonança política que poderá viabilizá-lo para 2026, como um possível candidato a deputado e, assim, seguir sua meteórica trajetória política.
Entre os seus seguidores mais próximos, o chefe do Executivo tupãense já vem sendo comparado ao fenômeno Bolsonaro e chamado de “mitinho”.
Nessa estrada pavimentada, até o dia 30 de outubro, Caio Aoqui estará completando 670 dias de seu governo, após a reeleição.
Os 500 primeiros dias, até 15 de maio, a administração não tinha apresentado nenhum projeto que justificasse os 72% dos votos válidos que recebeu, nas eleições de 2020, sob o slongan “O Futuro de Tupã em Nossas Mãos”.
Em dezembro estará cumprindo metade de seu mandato, e o que há de concreto é o seu projeto político: Por Caio, Tarcísio e pelo Bolsonaro.
Considerando que a onda bolsonarista arrastou 65% dos eleitores tupãenses a depositaram nas urnas as suas esperanças, é possível afirmar que abraçado nessa certeza, o prefeito “não teria oposição” no momento.
Talvez, a oposição mais forte que enfrentará após as eleições será sua relação com a Câmara, com seus próprios compromissos firmados em 2020, e com suas novas perspectivas para 2024.
Pensando agora, há 7 dias das eleições do segundo turno, Caio imagina um cenário favorável no apagar das luzes de Natal – perpetrar uma mudança no seu primeiro escalão para contemplar a sua preferência.
Se isso acontecer será uma sinalização de que o réveillon será de pratos típicos do Japão, chamados de Osechi-ryori. O cardápio poderá ser confirmado, dependendo da sobremesa das urnas.
MOTOCIATA
Pelo visto a motociata pretendida partindo de Tupã não vingou. A equipe de campanha de Bolsonaro entende que na reta final do pleito, não há espaço para passear. É preciso correr atrás de voto.
As motociatas poderão ser retomadas quando o presidente voltar a trabalhar, preferencialmente, se for reeleito.
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