Foto: Divulgação/Facebook
O PV sempre acusou Caio Aoqui e vereadores, entre eles, Paulo Henrique Andrade de terem aplicado o golpe da cassação em Ricardo Raymundo.
O que há em comum entre os supostos golpistas e o “golpeado”? Por ironia do destino, os protestos antidemocráticos, pedindo intervenção militar ou federal, desde que seja com Jair Bolsonaro (PL). É golpe.
Um golpe de Estado consiste no derrube ilegal de um governo constitucionalmente legítimo por uma facção política, militares ou um ditador.
O estranho é que esse governo é o fomentador de golpe contra o próprio sistema que ele comanda. É um “contragolpe”.
Golpe mesmo acusou o grupo político ligado ao ex-prefeito José Ricardo Raymundo, o “Ricardo Lajes Tamoyo” (PV), em 28 de maio de 2019.
O Partido Verde percebeu ação orquestrada por vereadores que o cassaram. Além disso, o suposto golpe político, teve como principal aliado o atual prefeito, Caio Aoqui (PSD), vice à época do fato.
O vereador Paulo Henrique Andrade (PSDB), denunciado ao Ministério Público Federal (MPF), como uma das lideranças dos protestos “anti-Lula” e prol ditadura, foi um dos “golpistas” mais entusiastas da oposição.
Argumentou e apresentou em planilhas, números sobre a epidemia de dengue que assolava o município, ignorando que o Brasil inteiro sofria com a doença.
Já a pandemia de Covid-19 que matou mais de 300 tupãenses e o retorno da epidemia de dengue em 2022, com pelo menos três mortes, não foram suficientes para sensibilizar o nobre vereador. Silêncio sepulcral.
Mas, passados três anos, daquele episódio impar na história política de Tupã, “golpistas” e golpeado se juntam para promover protestos nada republicanos.
GUINDASTE
Todos sabem que o ex-prefeito Ricardo Raymundo é eleitor do presidente Jair Bolsonaro. É um forte empresário local.
Apesar disso, pelo menos por enquanto, não foi fotografado nos “protestos de quartel” ou em rodovias, mas um gigante guindaste com o nome da empresa da qual é sócio é identificado nas manifestações.
Já os acusados de “golpistas municipais”, o prefeito Caio Aoqui e Paulo Henrique fizeram poses “patrióticas” para fotos e vídeos, bem como, os próprios se expuseram em suas redes sociais num efetivo envolvimento nos protestos que ferem a Constituição Federal.
A bem da verdade, em Tupã, não vale a expressão “quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Menos mal. Em terra tupiniquim, ferido e “agressores” se juntam sob a mesma bandeira para golpear a Carta Magna.
O importante mesmo, é jogar para o fanatismo da torcida. Uma torcida pequena, mas aguerrida. A maioria elegeu outro time, enquanto outra maioria, aceitou o resultado do jogo dentro das quatro linhas. Portanto, essa torcida, não vai dar camisa e nem votos para ninguém.
Olha o golpe?! É Fake News!
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Todos farinha do mesmo saco. Agora vamos levar o vereador ao processo do pedido de impeachment, para que experimente do próprio veneno. Defendeu a INTERVENÇÃO MILITAR na pista edefronte o TG. Além de vídeos pela TV Câmara.