Ele também se apresenta como falso produtor e já foi acusado de estupro e detido por golpe no RJ
O garcense Júlio César do Carmo, 32 anos, foi detido pela Polícia de Tupã sob suspeita da pratica do mesmo tipo de golpe que sempre praticou. O crime começa quando ele se instala numa cidade e divulga que é agenciador de modelos e ou produtor de TV. Foi assim que ele já se transformou em manchete na grande imprensa brasileira.
A Delegacia de Defesa da Mulher confirmou neste fim de semana Júlio César do Carmo havia sido preso, mas que não era possível determinar uma acusação contra ele, mas uma das mães que suspeitou da atitude do individuo não tem dúvidas de que a intenção dele era as mesmas que já o levaram à prisão.
Júlio César do Carmo, que já comandou agência em Garça, foi acusado de estupro de vulnerável em Marília e já foi preso pela Delegacia de Investigações Gerais. Em 22 de agosto de 2012, foi detido pela polícia no Rio de Janeiro, acusado de se passar por produtor de duas redes de TV cariocas, prometendo papeis e figuração a jovens de São Paulo, que eram assediadas sexualmente, segundo o Jornal Comarca de Garça.
Em Tupã, o acusado teria se hospedado numa kit-net localizada na Rua Bauru e a partir de então, iniciou contatos para agenciar moças que pretendem trilhar a carreira artística. Uma das mães contou ao blog que a partir do momento que desconfiou do falso agenciador comunicou a Polícia Civil de Tupã, na quarta-feira (19) e no dia seguinte, o suspeito havia sido detido para averiguação.
JORNAL DA COMARCA DE GARÇA EM 2012
O acusado usava uma falsa promessa de emprego, cobrando entre R$ 600 a R$ 1 mil para levá-las ao Rio de Janeiro. Uma das vítimas chamou a polícia e contou que o falso produtor hospedava as jovens em uma residência no Recreio dos Bandeirantes, onde ele foi encontrado e detido. Segundo a vítima, ele pedia para que as jovens ficassem nuas, com a desculpa de analisar o corpo de cada uma, se aproveitando da situação para alisar as partes íntimas. A vítima também revelou para os policiais que o homem já teve relações sexuais com duas delas. Na casa alugada de Júlio, no Rio de Janeiro, a polícia encontrou 20 pessoas, entre elas três adolescentes.
No 42º Distrito Policial do Recreio dos Bandeirantes, foi constatado que o falso produtor já tinha passagem pela polícia de São Paulo pelo mesmo crime. Ele acabou sendo liberado na madrugada de quinta-feira, mas foi instaurado um inquérito para apurar a acusação de violação sexual mediante fraude. Júlio César levava crianças e adolescentes de Marília e região para São Paulo e Rio de Janeiro, com o objetivo de participarem como figurantes em diversos programas. Ele foi preso pela acusação de ter molestado e até mesmo estuprado, meninas de 13 a 17 anos, de um curso de modelos oferecido por uma ONG mariliense.
Mesmo com as graves acusações, Júlio César nunca parou de trabalhar como agenciador de modelos. Ele continuava levando meninas e meninos para programas de televisão em São Paulo. O agenciador comandava a CMA – Central de Modelos e Atores. Em sua página no Facebook, existem diversos álbuns com fotos em emissoras de televisão e também com artistas, que ele usava para divulgar o trabalho, mostrando que conhecia muita gente importante e que era influente no meio artístico.