Ameaça de ataque à escola em Tupã provoca pânico entre alunos, pais e professores

Polícia investiga para descobrir perfil na internet que propagou ataque para o dia 20 de abril. Ouça texto

A segunda-feira (10) foi de muito medo entre professores e a direção de uma escola da rede estadual em Tupã (SP), por conta de ameaças de um suposto ataque que estaria sendo perpetrado para o dia 20 de abril.

Alunos receberam mensagem de uma conta do Instagram anunciando o massacre e com foto do estabelecimento de ensino.

O pânico foi grande. Estudantes com crise de ansiedade, choradeira, pais buscando seus filhos e a polícia foi acionada para registrar boletim de ocorrência.

A DIG – Delegacia de Investigações Gerais ficará incumbida das diligências para dar uma resposta à comunidade.

Para prevenir ou como forma de propagar o fato, funcionários do estabelecimento de ensino repassaram a informação para colegas de trabalho de outras unidades.

O “terrorista” usou como alvo os próprios alunos da escola. Pode não ser real a ameaça, mas os estudantes começaram receber do perfil fake foto que identificava a escola estadual e a mensagem macabra revelando que o violento ataque contra a vida de alunos e professores, acontecerá entre os dias 14 e 20 de abril.

Rapidamente a mensagem foi propagada por aplicativos e o fato se transformou em histeria coletiva.

Os pais de vários estudantes também foram informados e rapidamente foram para a porta da escola em busca de informações e de seus filhos, temendo ser veracidade a mensagem sobre atentado.

INTELIGÊNCIA

Imagens perturbadoras de massacre em escola de Suzano (SP)

Em Tupã, um plano de ataque contra uma escola da rede estadual de ensino foi desvendado no dia 10 de março e divulgado pela DIG, no dia 14.

Uma adolescente foi identificada, admitiu a possibilidade, mas também afirmou que se arrependeu.

A trama toda foi descoberta através da Agência de Inteligência dos Estados Unidos, que repassou a informação à polícia brasileira.

Como a ameaça vinha sendo planejada através da rede mundial de computadores, os adolescentes pretendiam praticar os eventuais atentados em Tupã, São José dos Campos e em Caçapava.

Os ataques armados às escolas seriam em alusão aos quatro anos do massacre ocorrido em Suzano, em 13 de março de 2019.

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