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ATERRO SANITÁRIO: Tupã pode gastar mais de R$ 3 milhões mandando lixo para Quatá

Caminhão de empreiteira tomba e espalha lixo no aterro sanitário. O contrato com a empresa termina no final de setembro e nova célula não foi construída. A política pública de resíduos do município já foi destaque no cenário nacional.

Em 2016 o Aterro Sanitário ainda era assim

A prefeitura de Tupã poderá gastar R$ 3,2 milhões, até o dia 1º de outubro, quando vence contrato com a Monte Azul Engenharia LTDA de Araçatuba. A empresa é a responsável pelo transporte do lixo orgânico para um aterro em Quatá.

As cerca de 80 toneladas de lixo coletadas diariamente no município são levadas para o aterro local e, em seguida, o transbordo é feito para a cidade vizinha.

A vida útil do aterro localizado no Bairro São Gonçalo era de 20 anos. Foi implantado ainda no primeiro mandato de Manoel Gaspar (1997/2000), dentro das normais da Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Em março de 2020, a Prefeitura informava que estava agilizando o processo de regularização do aterro sanitário

Vinte anos se passaram e as administrações que se sucederam não tiveram a preocupação de agilizar o burocrático processo para ampliar ou implantar outra unidade, dentro das normas da lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos que estabelece instrumentos e diretrizes para os setores públicos e as empresas lidarem com a questão.

Coincidentemente, no final do terceiro mandato de Gaspar, o então secretário de Agricultura e Meio Ambiente, José Rodrigues, o “Zé Vinagre” alertou a administração para o problema.

A Unidade de Valorização Sustentável Quatá, localizada no município de Quatá – SP (Centro-Oeste Paulista), iniciou suas atividades em abril de 2013

À época, o aterro recebeu nota de 7.9 pela avaliação do Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR). Em 2009, o aterro recebeu nota 9.8, uma das mais altas do estado, na avaliação realizada pela CETESB.

Pelo seu eficiente trabalho, Zé Vinagre segue como secretário da pasta – passando pelas administrações de José Ricardo Raymundo (PV) e Caio Aoqui (PSD), mas o aterro não foi priorizado de forma efetiva pelos chefes do Executivo, nos últimos oito anos.

Uma resposta

  1. Bom dia meu amigo.
    Protocolei junto a prefeitura algumas perguntas e ainda tenho mtas dúvidas a respeito do assunto, me surpreendeu o nobre vereador Tutu levantar o assunto e fazer uma indicação ao prefeito referente ao aterro sanitário sendo que o problema existe a muito tempo e sem resolução e vontade política da atual adm em resolve-lo.
    O problema é mto complexo em relação à CETESB, estou angariando mais informações para sanar minhas dúvidas.
    Salvo engano a despesa mensal é em torno de 300 mil, chegando a casa dos qse 4 milhões anuais.

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