Caio pode cumprir compromissos, às vésperas das eleições

Foto: Reprodução: Tupaense

O apoio político que recebeu nas eleições de 2020, ainda não foi compartilhado com partidários, mas Charles está um passo à frente para assumir a Cultura.

O partido do poderoso Motta está fora do governo “nipônico”

O prefeito Caio Aoqui (PSD), eleito com 22.491 votos – 72,43% dos votos válidos deve começar agilizar a partir de janeiro de 2022, o compartilhamento político de sua administração.

A Coligação “O futuro de Tupã em Nossas Mãos” reuniu além do partido que abriga o chefe do Executivo, também: PSDB, Democratas, PL, PSB, MDB e PC do B. Apesar dessa ampla coalizão, Caio governa sozinho e ainda domina o Legislativo com maioria absoluta.

Passado um ano de seu governo, a pandemia de Covid-19 serviu como desculpa para postergar a divisão de poder, mas às vésperas das eleições de 2022, é preciso correr – “Tupã tem Pressa”.

O PSDB está representado na figura do vice-prefeito, Renan Pontelli. Já os demais partidos de apoio ficaram sem representantes na administração.

Nem mesmo o poderoso PL do deputado federal Luiz Carlos Motta conseguiu emplacar nomes como, por exemplo, Valter Moreno Panhossi.

Depois do PSD (seis vereadores eleitos), o PL, assim como o PP e PSDB foram as siglas que elegeram dois representantes para a Câmara Municipal, seguidos do PC do B, PODE e PV, com apenas um parlamentar cada.

Nesta seara o partido do vice-prefeito poderá ter o seu segundo aliado direto na administração “nipônica” – representada pelo prefeito e o presidente do Legislativo, Eduardo Akira Edamitsu, o “Shigueru”.

Charles dos Passos Sanches (PSDB) é cotado para assumir a Secretaria da Cultura, atualmente sob o comando de Duda Gimenez, que também responde pela pasta de Relações Exteriores e Turismo.

Charles não conseguiu a reeleição, obteve 574, votos no pleito de outubro de 2020. É suplente direto para substituir os vereadores – pastor Eliézer de Carvalho e ou Paulo Henrique Andrade.

Os próprios partidários do prefeito apontam para suposta pressão do tucano para garantir além de sua ida para a Secretaria, também de seus colaboradores diretos, entre eles, o “Vigilante da Cultura”.

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