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Câmara de Tupã é chantagista e promíscua

A Câmara de Tupã ratifica o que insinuou o prefeito Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) sobre o balcão de trocas. O troca-troca é mantido na base da chantagem. E, só é vítima dessa artimanha política quem tem “rabo preso”.

Depois de três contas rejeitadas (2005, 2006, 2007) e, como anunciamos com antecedência, de que a de 2008 seria aprovada, nada mais “justo” para o político injusto barganhar e validar a irregularidade.

Assim caminha a política tupãense, com a imoralidade atingindo os dois poderes – Executivo e o Legislativo.

Enquanto em Paraguaçu Paulista, o vereador Edivaldo Vieira da Rocha (PT) foi afastado do Legislativo por abusar de suas prerrogativas como vereador ao invadir postos de saúde e abrir gavetas que continham documentos com o pretexto de investigar, em Tupã há um pacto de possível imoralidade, improbidade administrativa e peculato.

A chantagem é o caminho. A promiscuidade legislativa é evidente. A falta de decoro parlamentar é latente, a improbidade administrativa é uma delas que só está sendo investigada após denúncia feita pelo blog, de que o motorista concursado da Câmara, Valdir de Oliveira Mendes, “Bagaço” (PDT) atuava como funcionário fantasma lotado no gabinete do prefeito Waldemir Gonçalves Lopes.

O próprio prefeito disse, que em troca do apoio do parlamentar “lhe deu” um programa social chamado sugestivamente de “desperdício zero”.

O vereador recebeu um projeto que nunca foi adiante para coletar com veículo do município sobras de verduras e legumes para fazer sopão. Ou seja, além de não trabalhar e receber, inclusive horas extras aos sábados, domingos, feriados e em férias, o parlamentar assinava o próprio ponto, através de sua assessoria.

O Legislativo tupãense é omisso e submisso na questão denunciada aqui, sobre o vereador Augusto Fresneda Torres, “Ninha” (PSDB). Ele estaria usando a estrutura da Câmara, veículo, dinheiro para transportar comerciantes para a capital, onde compram veículos usados e semi-novos para revendê-los em garagens da cidade.

As notas para justificar as diárias são frias e do mesmo hotel de outras prestações de conta. O que esperar de uma Câmara que formou um famigerado G-4 (grupo de quatro vereadores) para aumentar o poder de negociatas com o Executivo.

Elegeu o presidente Luiz Carlos Sanches (PTB), submisso ao ex-presidente Antonio Alves de Sousa, “Ribeirão” (PP). Não foi à toa que o ex-presidente da casa se empenhou, ameaçou o Executivo com uma suposta eleição de Valdemar Manzano Moreno (PPS), único opositor de verdade, para fingir que migrava para a oposição.

Pior fizeram outros integrantes do G-4. Orientados por Ribeirão, Ninha e Danilo Aguillar Filho (PSB) deram pareceres contrários às contas rejeitas do prefeito, apenas para fazer de conta que poderiam reprová-las, mas a aprovaram.

Faz parte da pressão psicológica ao refém Waldemir Gonçalves Lopes, que já havia cedido a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente ao parlamentar Danilo e este contemplou Benedito Rodrigues, “Dito da Apae”.

Manzano esbravejou: “vou mostrar toda podridão que existe dentro desta Câmara”.

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