“Duda” Gimenez é o novo secretário de Gabinete e Turismo
O prefeito enviou emissários para conter fúria de denúncia.
A professora de educação física, Natalia Alves Ferreira, a mulher que coloca em xeque a eficiência da administração de Caio Aoqui (PSD), poderá ser contratada oficialmente a partir de denúncia na Vara Civil de Tupã.
O caso tornou-se público a partir da primeira postagem feita no blog, em 9 de janeiro (veja) Prefeitura de Tupã (SP) dá calote em assessoria
O objetivo é conter a fúria da denúncia, que pode eventualmente existir nas entrelinhas da reclamação judicial para receber por serviços prestados e de pedido de indenização por supostos danos morais.
É que após o protocolo da ação em dezembro, a reclamante buscou apoio de terceiros para encontrar respaldo em suas reivindicações.
Assim, de posse de informações privilegiadas existiria uma possível movimentação para apurar todo o emaranhado da peça processual elaborada pelo advogado Thiago Augusto Rosin.
Natalia Alves Ferreira (NAF – Projetos Esportivos), não foi contratada como professora, mas como gestora de projetos para captar recursos para o Centro de Formação de Basquete Ball da prefeitura de Tupã.
O trabalho consiste na elaboração de projetos para convênios nas esferas municipais, estaduais e federais, para obter verbas públicas para fomentar o esporte, cultura e assistência social, áreas mais deficitárias, na administração pública.
Ainda não está definido de que forma a “NAF” poderá atuar oficialmente como contratada, mas existem pelo menos três possibilidades: contratação através de licitação, contrato dentro do limite de gasto que não exigiria licitação e ou em cargo comissionado.
Na tarde de quinta-feira (13), Caio Aoqui comemorou a reversão judicial que lhe permitirá nomear 104 ocupantes de cargos em comissão.
Por aplicativo o chefe do Executivo tupãense tem feito reuniões e conferências com partidários que devem ser contemplados, mas a prioridade é estancar os efeitos do “Tsunami NAF”.
A denúncia envolve diretamente o prefeito Caio Aoqui e o entorno de seu “Staff” político: os secretários Everton Nakashima (Administração) Douglas Guilhermon “Duda” Gimenez (Gabinete e Turismo), e Marco Antônio Pinheiro, o “Marquinho” (Comunicação).
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A ação movida pela autora cobra na Justiça o equivalente a R$ 126.138,20, sendo R$ 89.925,00 por serviços prestados e R$ 36.313,20 de indenização por danos morais.
O advogado pede inclusive, que seja expedida uma decisão liminar e de bloqueio em contas, através do Banco Central (BACEN) em desfavor dos réus citados acima.
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