Caxeta: sem nenhum curinga na manga Gaspar se vê embaralhado

Os atuais políticos repetem as mesmas jogadas e as mesmas cartadas.

cacheta

Foi neste mesmo período, em 2014, que o prefeito de Tupã Manoel Gaspar (PMDB) se ausentou de Tupã por alguns dias, assim como o faz nesta mesmo época, com objetivo de descansar longe dos problemas de sua malfadada administração. Mas nem tudo é falta de sorte. É um jogo, jogado errado. É como a jogatina caxeta.

É difícil jogar com dois baralhos. Com parceiro errado a situação se complica ainda mais. Foi assim, que Gaspar perdeu o jogo da Mesa Diretora da Câmara para Valter Moreno Panhossi (DEM) e seus seguidores do ex-G-9.

Gaspar como o carteador embaralhou a jogada e passou o maço para Antônio Alves de Sousa, Ribeirão (PP) que se encarregou de distribuir as cartas de acordo com os seus próprios interesses. Sentido contrário ao dos bons costumes e da probidade administrativa. Mas, o blefe foi grande e a oposição venceu a partida. Recebeu 9 cartas e assumiu a presidência do Legislativo para a “desgraça” da situação.

Ribeirão nos Estados Unidos, durante a Série Mundial de Pôquer (World Series of Poker, abreviado WSOP) é o mais famoso campeonato de pôquer, realizado anualmente em Las Vegas.
FOTO: Facebook – Ribeirão nos Estados Unidos, durante a Série Mundial do mais famoso campeonato de pôquer, realizado anualmente em Las Vegas.

Após três anos de uma administração sem nenhuma inspiração, Gaspar já não tem nenhum curinga na mão e Ribeirão já não distribui nenhuma carta (benesse). Este governo virou um pife não há mais curinga, mas se continuarem jogando, vão ter que pagar a conta, como no poker – jogo conhecido do vereador Ribeirão. “jogo da trapaça”. Bingo.

Mais um fim de ano, com um réveillon político de cartas bêbadas em Tupã. Cartas totalmente inúteis na jogada à mesa. Em jogo mesmo está o futuro de Tupã, enquanto seus representantes jogam cartas fora da cidade e até em outros países. Enquanto o jogo do faz de conta -, toma conta da casa, a situação se opõe indiferente à crise institucional que afeta a governabilidade municipal.

Como previsto em novembro de 2012, logo após vencer as eleições de forma avassaladora, Gaspar pagou para ver as trincas equivocadas que cometeu: com a nomeação dos primeiros secretários; os filhos interferindo na administração e, em terceiro, todas as cartas políticas nas mãos de Ribeirão. Foi aí que Gaspar começou a passar a vez e perder o terreno na “praia”.

Perdeu aliados desinteressados de plano de poder, mudou cerca de 20 vezes de secretários, perdeu o apoio da Câmara e perdeu o vice-prefeito Thiago Santos, ex-petista e que teria o respaldo do partido em Brasília. Já não tem mais como aliado o governador Geraldo Ackmin (PSDB). Ele não dorme mais “em casa”. Gaspar coloca em xeque principalmente o seu grande legado político chamado RENOVAÇÃO (1997-2000).

Neste instante, Gaspar demonstra desinteresse pela coisa pública. Os 21.001 votos conquistados nas urnas, numa sequência numérica quase improvável – são como naipes nas mãos de um jogador que perde e paga uma vida. O “legado” caminha para 20 anos de um poder concentrado nas mãos dos mesmos jogadores – do mesmo naipe. O baralho político e a mesa do carteado também são os mesmos. Estamos pifados!

Eu quero uma rodada diferente em 2016.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *