A administração tem priorizado a campanha de Bolsonaro e de Tarcísio.
Depois de um 7 de setembro retumbante, o prefeito Caio Aoqui (PSD) enfrenta a primeira situação de crise sobre o transporte coletivo de Tupã (SP).
Depois de quase 4 anos como chefe do Executivo, Aoqui ainda não havia sentido o drama de resolver um impasse como esse.
A última solução para o problema foi apresentada pelo ex-prefeito Ricardo Raymundo (PV), que passou a subsidiar TransVLP com repasses mensais para cobrir custos da empresa, considerando que o transporte público em Tupã é deficitário.
A empresa alega que apenas 30% do público transportado pagam passagem, enquanto outros 70%, entre idosos e alunos continuam isentos.
O empresário Emerson Santana informou que o alto custo do diesel, das peças de manutenção e com o subsídio congelado no mesmo valor de dois anos atrás a situação está insustentável para a empresa.
A matriz tem cobrado que o subsídio seja aumentado ou a empresa vai deixar de prestar serviços no município.
Aliás, o pedido de subvenção é de R$ 130 mil. É possível que a greve seja uma forma de acelerar esse processo às vésperas das eleições.
A empresa acreditava que na terça-feira, dia 6 houvesse uma definição sobre a situação, mas isso não aconteceu.
A administração está toda empenhada em campanha política de Jair Bolsonaro (PL) e de Tarcísio de Freitas (Repúblicanos), talvez por isso, a própria empresa tenha simulado greve para forçar um acordo com a administração.
A maior parte do “staff” político do prefeito Caio Aoqui está em férias neste período.
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