A participação de integrantes do alto escalão da administração gera desconfiança sobre efetivação em cargos. Ouça texto
O concurso público que será realizado pela Prefeitura de Bastos (SP), nos dias 12 e 19 de março, tem chamado a atenção pelo grande interesse que tem despertado, inclusive, por autoridades municipais.
Vários ocupantes de cargos do segundo e alto escalões da administração de Manoel Rosa (MDB), como secretários municipais também confirmaram inscrições.
Dos onze secretários, pelo menos seis vão tentar se efetivar no serviço público, entre eles, os ocupantes das pastas da Educação, Esportes, Saúde, Finanças, Gabinete e Cultura.
Não há nenhuma ilegalidade no procedimento, porém, quem está de fora olha com desconfiança para o concurso, que fica sob suspeita de cartas marcadas.
Numa cidade de pequeno porte, com pouco mais de 20 mil habitantes, os rumores saem “boca a boca” e ganham as redes sociais, com questionamentos do tipo: “fulana disse que já tem uma vaga garantida”.
São dezenas de cargos disputados por centenas e centenas de candidatos inscritos para provas marcadas para os dois próximos fins de semana, dias 12 e 19.
As provas serão aplicadas pelo Instituto de Cultura, Desenvolvimento Educacional, Promoção Humana e Ação Comunitária – INDEPAC.
O edital de convocação 01/2023 publicado no dia 1º de março pelo prefeito de Bastos informa que a listagem completa com a homologação das inscrições contendo os dados dos candidatos inscritos estará à disposição dos interessados no site www.indepac.org.br.
O presente Concurso Público destina-se ao provimento de vagas, pelo Regime Estatutário – Lei Municipal n° 870/1990 atualizada, nos cargos indicados no presente edital e dos que vagarem, dentro do prazo de validade de 1 (um) ano, podendo ser prorrogado por igual período, a contar da data da homologação do certame, a critério do Município de Bastos.
A Câmara Municipal de Bastos deve exercer sua função de fiscalizar os atos da administração pública local.
Leia também: Fraude em concursos públicos de Tupã-SP: Waldemir e Rigoldi perdem direitos políticos