Sem conseguir internação em Tupã, a família percorreu mais de 300 km para efetivar um tratamento adequado.
Uma dona de casa de 58 anos, iniciais M.C.M e a neta dela, uma bebê de 2 anos foram levadas para as cidades de São João do Caiuá e Paranavaí (noroeste) do Paraná, respectivamente em busca de atendimento médico adequado contra a dengue.
A mulher, precisava ser internada por conta de outras comorbidades e as plaquetas sanguíneas caíram abruptamente para apenas 43 mil.
O drama da família aumentou quando de repente a criança também passou apresentar sintomas de dengue e sangramento nas narinas.
Nos dois casos, o diagnóstico feito em Tupã foi confirmado, mas não havia vaga para interná-las. Para a bebê aguardava-se uma vaga pelo sistema CROSS – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde.
Já a avó passou por vários atendimentos em postos de saúde, UPA e Santa Casa e, em função de piora no quadro de saúde, a família resolveu ir para o Paraná, onde também já residiu, em busca de internação para ambas.
ESTADO DE RISCO
Por volta das 17 horas, a filha da dona de casa, de iniciais G.M., informou a reportagem de que o estado de saúde de sua mãe piorou. Apesar do pronto atendimento e internação na manhã desta quinta-feira (12).
Enquanto ela buscava internação para a filha de 2 anos, o hospital de São João do Caiuá acionou o Samu para transferir M.C.M., para Paranavaí. As plaquetas caíram para apenas 23 mil.
Ao que parece o caos na saúde em Tupã se estabeleceu após a pandemia de Covid-19. Os casos de coronavírus ressurgem com o relaxamento no uso de máscara e as aglomerações.
Por outro lado, já são quase 3 mil casos de dengue notificados, 285 suspeitos, 1.553 confirmados e 4 mortes suspeitas de dengue, desde o início da epidemia.
Associado a tudo isso, o outono é a estação que agrava problemas respiratórios em crianças e idosos.
Ainda assim, a prefeitura divulgou nota solicitando à população para não superlotar a Unidade de Hidratação e a UPA, mesmo se estiver com sintomas de dengue.
Depois de perder o controle sobre a dengue e a epidemia se instalar, o prefeito Caio Aoqui (PSD) iniciou um mutirão de limpeza na cidade. Com maioria na Câmara, o executivo ainda encontra respaldo.
“O que está acontecendo agora não é como na época do Ricardo Raymundo”, disse da tribuna do legislativo o vereador Paulo Henrique Andrade (PSDB), durante sessão de segunda-feira (9), justificando a ineficiência da classe política local.
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Com todo o respeito, o senhor vereador Paulo Henrique II, NAO fez nada até agora, e só agora vem querer ser Herói.
Porque não fiscalizou antes de acontecer, parece esperar o circo pegar fogo, para só depois alardear e se colocar como a vós do povo.
Na verdade os interesse do senhor Paulo II, são outros.