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“DORICAIO”: Prefeito jovem, jeito velho de fazer política

Manifestantes bolsonaristas também já criticaram o posicionamento ambíguo do prefeito

Na distração do povo, os “Atos eficientes e ocultos” para se esconder das críticas.

A fala mansa e a juventude de seus 30 anos escondem o jeito velho de governar do prefeito Caio Aoqui (PSD). A análise é feita no apagar das luzes de 2021.

Só ele como prefeito do município tem autoridade para dizer sobre a necessidade da criação de 105 cargos em comissão. Afinal, ele é o chefe.

O que ele não tem o direito é de esconder a sua intenção de interesse público, de seu público.

Agir na sombra de momentos em que o seu povo está com a atenção voltada a datas festivas, é tão velho quanto o discurso “se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão”.

Foi dessa forma da velha política, o último e terceiro atos de Caio às vésperas do Santo Natal.

“Atos” descreviam a história da Era Apostólica – revelavam os grandes feitos de um povo ou de uma cidade.

As críticas sobre os cargos aos “amigos ocultos” poderiam se dissipar se houvesse transparência neste grande feito executado pelo prefeito.

Ainda que eventualmente legal, querer esconder a medida, deixa no ar um cheiro de imoralidade.

São princípios da administração pública direta e indireta de qualquer um dos Poderes da União, obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Logo, se faltar qualquer um destes princípios, o ator público estará incorrendo em falha grave.

 

Caio Aoqui – vamos fazer próximo do Carnaval porque as pessoas estão distraídas – sobre o ato de 2020

O ex-prefeito José Ricardo Raymundo (PV) foi cassado por infringir o princípio da eficiência, segundo a Câmara Municipal.

Já Caio Aoqui ao camuflar sua intenção na reforma administrativa proposta pelo projeto 27/2021, não agiu com transparência ao deixar de dar maior visibilidade ao fato.

Agiu com a intenção de impureza ou por temor daquilo que os outros iriam pensar. Pensar assim é uma velhacaria. Também não há espaço para jovens que agem como as raposas da política.

ÀS VÉSPERAS DO CARNAVAL

O segundo ato do prefeito de Tupã também foi às vésperas de uma data festiva, mas desta vez foi no período de uma festa profana de origem na Antiguidade e recuperada pelo cristianismo.

A ação teve a mesma intenção, deixar de dar publicidade a algo que eventualmente o desgastasse politicamente.

O ato está registrado na portaria 17.591, de 20 de fevereiro de 2020, com validade para o dia seguinte. Após a “folia do rei” – restaram as cinzas, às vésperas da Quaresma. O povo festejou e engoliu o ato.

Nos dois casos de os atos administrativos terem sido efetivados às vésperas de datas festivas não são coincidência. Coincidem apenas o fato de que tanto no ano passado, quanto neste ano, o prefeito Caio Aoqui tratou de nomenclaturas, cargos e os escolhidos para ocupá-los.

Nestes festejos de ritos e costumes pagãos, não há liberdade de expressão, apenas movimento ditatorial.

“DORICAIO”

Em tempo, a expressão “DoriCaio” tem relação com o apoio do prefeito ao governador de São Paulo, nas eleições de 2018. É alusiva à jogada de marketing de Doria, criador do slogan “BolsoDoria”, o que alavancou sua campanha.

O ato tem sido usado também como sinônimo de pensamento único.

A política de querer controlar o pensamento da população é um expediente comum de pessoa que tenta impor o seu projeto. Quem se opor é inimigo e deve ser descredibilizado.

É o jovem Caio agindo como o ex-senador, ex-ministro do Meio Ambiente, Amazônia Legal e da Fazenda, flagrado pelas parabólicas dizendo a célebre frase: “’Eu não tenho escrúpulos. Eu acho que é isso mesmo: o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. Isso é perverso!

Leia também: Caio Aoqui terá que exonerar mais ocupantes de cargos em comissão.

3 respostas

  1. A mim não causa nenhuma surpresa, a anos vivemos esse tipo de governo que finge democracia… Das duas uma ou povo não sabe ou não quer saber. Assim caminha a humanidade esperando cair do céu os direitos trabalhistas e previdenciários, no Chile até as crianças sabem seus direitos e deveres aqui não se interessam por nada!

  2. O prefeito, criou uma lei que já aprovada pela Câmara, para reduzir o Conselho Municipal de Saúde, sem passar pelos membros do próprio conselho. Diminuiu 1 ano e quem escolhe os conselheiros representantes da sociedade civil, é o próprio prefeito. Improbidade administrativa, cassação na hora.
    Falta o juiz assinar para derrubar a lei e cassar.

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