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“OS TRÊS TENORES” – DITADORZINHO

2022 será de turbulência política. “Cantar” mais alto não significará domínio, nem mesmo para quem agir como ditador.

Manifestantes bolsonaristas foram os primeiros a criticarem o posicionamento dúbio do prefeito

Para os Bolsonaristas, o governador de São Paulo (SP), João Doria (PSDB) é um ditador, que durante a pandemia teria impedido o direito de ir e vir de 40 milhões de paulistas.

Para os “BolsoDoria” – parte deles bolsonaristas, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) é um pouco de tudo, resumido na palavra Fascista.

O facismo é uma ideologia política ultranacionalista e autoritária caracterizada por poder ditatorial, repressão da oposição por via da força e forte arregimentação da sociedade e da economia.

No âmbito local, o prefeito Caio Aoqui (PSD), que encampou a campanha de Doria no município de Tupã (SP) e tem fascínio por Bolsonaro, chegou no apagar das luzes de 2021, sendo chamado de ditadorzinho nas redes sociais.

Até um vídeo de suposta lavagem cerebral e teatral de estudantes norte-coreanos foi associado à imagem do chefe do Executivo tupãense, numa alusão ao “menino que sonhou em ser político”.

Os próprios seguidores do presidente também acusaram Caio de traição, durante carreata em abril do ano passado.

Se “DoriCaio” para os seguidores de Bolsonaro têm o mesmo significado e vice e versa, o embate de narrativas incongruentes não será suficiente para constituir uma “Nova Independência” nessa polarização política.

Após as cantatas de Natal e de Feliz Ano Novo, “os três tenores” – Jair, Doria e Caio, guardadas as devidas proporções devem enfrentar muita turbulência no campo político. Desde 2018, eles têm dominado a atenção política nos seus respectivos campos de atuação.

Agora, sobreviverá somente aquele que desafinar menos, sem recorrer a técnica do falsete e “consertar” o comportamento ambíguo, comum em pessoas que não demonstram suas verdadeiras intenções.

DITADORZINHO

A líder comunitária Tereza Vicente chamou de ditadorzinho o prefeito Caio Aoqui, em vídeo gravado e divulgado pelas redes sociais. O descontentamento é por imposição de sua vontade pessoal sobre o Conselho Municipal de Saúde.

Com o rosto coberto por maquiagem de palhaço, a integrante do Conselho fez duras críticas ao chefe do Executivo tupãense, como se estivesse no plenário da Câmara votando contra um projeto do prefeito.

O advogado Pena Castro também já havia se fantasiado de palhaço, antes de impetrar ação na Justiça para barrar os 104 cargos em comissão aprovados pela Câmara, no apagar das luzes de Natal.

O primeiro a observar o comportamento político autoritário do prefeito foi o ex-secretário de Governo, Adriano Rogério Rigoldi (PSDB), descontente com uma determinação feita a sua esposa, a turismóloga Aracelis Gois Morales.

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