Autorizadas pela Justiça, a Polícia Civil de Tupã descobriu através de escutas telefônicas que o plano que acabou culminando com a morte do investigador Armando Laurindo dos Santos, 43 anos, seria para matar o empresário Claudionei, o “Nei da Incoferaço”.
Momentos antes da ação delituosa, sob o comando do delegado Seccional Luiz Antonio Hauy, a Polícia decidiu tirar o empresário e a família do imóvel, localizado na Rua Tapajós.
A família do empreiteiro dono da Construtora Millenium teria sido levada para uma chácara e, a partir daí, tudo aconteceu como até agora ninguém sabe, nem a própria Polícia consegue explicar.
Campana feita. Policiais entravam e saiam do imóvel. Para dar ar de naturalidade, a camionete do empresário deveria ser conduzida por um policial e ao volante poderia estar o investigador Armando.
Em algum momento ao menos, Armando teria se passado pelo Claudionei e, isso, pode ter acontecido no momento da chegada. Os acusados também estariam de campana e pretendiam surpreende-lo.
Teria sido numa dessas situações de entra e sai do quintal que de repente teria surgido a camionete do empresário e na confusão, um disparo aconteceu e Armando morreu.
Nestes casos a Polícia usa o armamento que tem. Calibres 12., .40 e, armando pode ter sido atingido por um disparo de uma dessas armas. E os bandidos onde estavam neste momento? É possível que ao perceberem a aproximação do veículo estivessem por perto e, na correria, todo o plano teria saído errado. E agora?
Só restou à Polícia perseguir e atirar contra os acusados. Ou seja, desde a primeira matéria postada no Blog, já havia indícios de que era possível, não ter havido tiroteio. Não no local do fato, onde ocorreu a morte do policial.
Baleados ou não, mas surpreendidos pelo primeiro disparo, correram. Perseguidos e possivelmente mortos. A distância percorrida indica isso. Quantos tiros alvejaram Daniel Alves Junior, “Juninho Japonês”, 21 anos? Três (3), seis (6)?
E o Renato Pereira da Luz, 22 anos, sete (7), dez (10) quatorze (14)? Não configuraria troca de tiros. Mas a Polícia técnica poderá apontar através de laudo pericial e do Instituto Médico Legal o que de fato aconteceu.
Mas ao que parece, a cena do crime teria sido removida e, em tese, pode comprometer a investigação cientifica. Os exames residuográficos podem apontar se houve disparo feito pelos acusados e se as armas foram as mesmas?
Não é duvidar do trabalho da Polícia. Mas a principal dúvida quem a lançou foi o próprio delegado Seccional Luiz Antonio Hauy. A versão contada por ele não pode ser real e, mais parece fruto da imaginação de quem acreditava que o conto não seria questionado.
Mas se inicialmente o delegado Seccional também disse que os acusados iam roubar, de onde então surgiu a informação que a intenção era matar o empresário? Essa informação saiu de dentro da empresa da vítima. Por que iriam matá-lo? Se o “Nei” estivesse na camionete teria morrido, mesmo com proteção policial? Não é duvidar, afinal até o policial morreu.
E o terceiro suspeito que poderia ter envolvimento no caso de suposto roubo ou de crime contra a vida do empresário? Quem é ele e onde estaria Bruno de Souza Lima, “Cheirinho”?
Para a Polícia de Marília, em entrevista à imprensa local, os dois assaltantes mortos durante tiroteio com policiais civis de Tupã, foram reconhecidos como autores do roubo à casa do advogado e ex-vereador Avamor Berlanga Barbosa, ocorrido em Marília, no mês de julho.
De acordo com o delegado da DIG de Marília, Aéliton Roberto de Souza, Daniel da Silva Júnior, 21, o Juninho Japonês, e Renato Pereira da Luz, 21, portavam ainda uma das armas roubadas de Avamor Barbosa, um revólver calibre 38.
O delegado ainda afirmou que um terceiro assaltante teria participado da troca de tiros em Tupã também foi identificado como sendo outro autor do assalto à casa do advogado, no entanto estaria foragido.
A casa de Avamor foi invadida por volta das 20h30 de 12 de julho. O advogado, esposa e filha estavam em casa quando foram surpreendidos por três ladrões, todos armados e encapuzados.
As vítimas foram amarradas com gravatas e trancadas em cômodos separados. O imóvel foi revirado. Os criminosos fugiram levando dinheiro, eletrônicos, celulares, roupas, bebidas e três armas de fogo, entre elas uma pistola e um revólver calibre 38.
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dinheiro no cofre
Claudionei, o “Nei da Incoferaço” já havia sido roubado possivelmente pelo mesmo bando, mas o que faria com que esse pessoal retornasse à casa do empresário para outra vez atacá-lo, seja para roubar como disse a Polícia ou até mesmo para matá-lo, conforme informação exclusiva obtida pelo Blog?
Nos dias atuais o que faria um empresário manter cerda de R$ 50 mil num cofre? Das duas uma, ou o movimento financeiro foi posterior ao fechamento das agências bancárias ou necessidade de comprovação da origem.