A brincadeira acabou, mas o prefeito seguiu seu joguinho de “criança”.
Depois de levar um duro golpe de seus próprios aliados, o prefeito Caio Aoqui (PSD) destituiu Marcos Gasparetto (PSD) de sua liderança, como era esperado. É um indicio de que o chefe do executivo acusou o golpe, mas insistiu mais uma vez no jogo errado.
Marcou reunião com os dissidentes na tentativa em vão de reverter a situação, e articulou com sua “colônia” uma brincadeira para tentar descredibilizar os parlamentares descontentes.
Na primeira tentativa, Caio queria reunião avulsa – um a um, mas os cinco vereadores demonstraram força e todos seguiram para o Paço Municipal.
Gasparetto, Paulo César Soares, o “Paulo da Farmácia” (PSD), Augusto Fresneda Torres, o “Ninha Fresneda” (PSD), Cristina Vicente dos Reis Fernandes, a “Professora Cris” (PC do B) e Eduardo Alexandre Sanches, o “Du Serv Festa” (podemos).
Na prefeitura, ouviram os apelos de Caio, questionaram e deixaram o gabinete convictos de que tomaram a decisão correta.
Os três que sobraram na bancada aliada, Eduardo Akira Edamitsu, o “Shigueru”, Israel Veloso da Silva Neto, o “Tutu” e Lucas Hatano, todos do PSD ficaram praticamente órfãos, mesmo com o irrestrito apoio do prefeito.
Enquanto isso, Caio já havia protocolado a destituição de Gasparetto como líder de governo, e seus emissários “Shigueru” e “Tutu” cumpriam missão paralela via grupo “tocando porcos”.
Revelada aqui no blog, a expressão “tocar porcos” no grupo de Whatsapp, ao qual o prefeito é titular, tem sinônimo de ludibriar. Foi exatamente essa enganação que gerou descontentamento no grupo aliado.
Aliado a tudo isso, os parlamentares também perceberam forte reação da população cobrando um posicionamento do legislativo, que vinha demonstrando atitude de submissão ao chefe do executivo.
ENCENAÇÃO
A encenação após racha na bancada do prefeito revela de que ele está perdendo o jogo sozinho.
Os três que restaram na sua base de apoio não serão suficientes para seguir entabulando o quebra-cabeça.
A escolinha que o ensinou o be-à-bá da política não está sendo suficiente para conduzir a realidade de um líder.
De um grupo de 12 apoiadores e 3 independentes, que também votavam a favor de suas matérias, Caio Aoqui conseguiu causar um rompimento capaz de o deixar sem o papel principal.
Brincadeira de criança, com a irmã como coadjuvante é diferente da vida adulta e pode lhe custar o protagonismo de prefeito.
Nesta patética encenação, o tapete que serve de passarela é o mesmo que o faz tropeçar nas próprias pernas e cair.
Leia também: