Garis cruzam os braços e não saem para coletar lixo em Tupã

Trabalhadores exigem horas extras integrais e aguardam definição do prefeito Manoel Gaspar. O corte no pagamento significa economia de apenas R$ 15 mil. Zonas Sul, Norte e Oeste ficam com lixo nas portas.

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A reduzida equipe de garis da prefeitura de Tupã resolveu cruzar os braços nesta manhã de quarta-feira (4) e não saiu para coletar o lixo. Sacos de lixo estão espalhados pela área central da cidade, após a chuva torrencial de ontem à noite. Como os sacos são juntados nas esquinas, a enxurrada carregou o material para os bueiros.

Os trabalhadores estão insatisfeitos com o pagamento de apenas 50% das horas extras e exigem pagamento integral. Nesta manhã, os 50 funcionários lotados na Secretaria de Meio Ambiente permaneceram no local e não saíram para percorrer os três setores programados para o dia: zonas Sul, Norte e Oeste da cidade. São seis os setores.

Em apenas 20 dias no comando da pasta, Vinagre enfrenta a segunda greve
Em apenas 20 dias no comando da pasta, Vinagre enfrenta a segunda greve

Depois da reunião entre a categoria e o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, José Rodrigues, “Zé Vinagre” sem perspectiva de resolver o impasse, o caso foi levado ao conhecimento do prefeito Manoel Gaspar (PMDB). Uma reunião de emergência acontece nesta manhã no gabinete do chefe do executivo entre Vinagre e Gaspar.

Zé Vinagre enfrenta a segunda greve, em apenas 20 dias de comando das pastas de Agricultura e Meio Ambiente. A primeira foi dos caçambeiros que protestaram diante da “lei seca”, que impedia que os donos de empresas de caçamba depositassem no “Aterro do Piva”, lixo reciclável junto ao entulho de construção civil. Agora, a greve temporária é dos garis.

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