Gaspar e Ribeirão ainda não prestaram contas sobre o Carnaval 2013 e 2014

“Tupã Folia”, Junina e Exapit ajudaram a consumir milhões. A prestação de contas será na Justiça.

Gaspar e "Ribeirão" prestaram contas do "Tupã Folia 2016" - R$ 13 mil.
Gaspar prestou contas do “Tupã Folia 2016” – R$ 13 mil.
"Ribeirão" omissão sobre contas das "folias"
“Ribeirão”: omissão sobre contas das “folias” de milhões

O prefeito Manoel Gaspar (PMDB) e o “subprefeito” Antônio Alves de Sousa, “Ribeirão” (PP), tiveram a coragem de reunir a imprensa e representantes de blocos carnavalescos para prestar contas sobre a Festa de Momo deste ano. A prefeitura gastou R$ 13 mil.

Por outro lado, ainda não prestaram contas à população tupãense sobre a gastança dos eventos dos dois primeiros anos de mandato que consumiram cerca de R$ 4 milhões. Nos dois anos, ocorreram saques na “boca do caixa” em mais de R$ 600 mil. Leia tambémTupã Folia 13/14: o assédio e o silêncio na “boca do caixa”

Ribeirão ainda ensaiou uma pseudo prestação de contas durante sessão camarária, mas apenas para mostrar a repercussão da festa. Ninguém sabe quanto de fato foi gasto com o “Tupã Folia 2013 e 2014”, “Tupã Junina 2013” e com a parceria para trazer shows para a Exapit – Exposição Agropecuária e Industrial de Tupã, também em 2013.

Teve até atravessador que “ajudou” nos dois primeiros eventos em Tupã para “aplicar” na festa do Sindicato Rural. Foi um espetáculo. Um show. Trio parada dura – Cuiabano, Ribeirão e Ilha. “Ribeirão” ainda criticou sua fiel escudeira, “ela estava com o dinheiro na mão e entregou para o Cuiabano”.

Pelo menos um dos eventos está sendo investigado. O prefeito Manoel Gaspar e o seu filho Gustavo Gaspar (PMDB) devem ser interrogados em breve pelo Ministério Público (MP) sobre o saque na “boca do caixa” em plena sexta-feira de Carnaval de 2014.

Há informações da Câmara de que um suposto saque de mais de R$ 350 mil teria sido feito pelo próprio prefeito Gaspar referente ao Tupã Folia de 2013, Esse também deverá ser encaminhado ao Ministério Público. Gaspar nega que tenha havido outro saque da mesma forma. Aliás, sobre este mesmo Carnaval, o chefe do Executivo já assinou um Termo de Ajuste de Conduta com o MP para devolver parcelado e do próprio bolso R$ 85 mil.

O acerto teria ocorrido para evitar eventuais prejuízos à instituição Joana D’Arc (Casa do Garoto) envolvida como beneficiária na venda de camarotes. A venda foi realizada pela vereadora Telma Tulim (PSDB). Porém, de beneficiária, a entidade passou a efetuar pagamentos em nome da Comissão Organizadora – ferindo a legislação. Quem tinha a função de contratar serviços e efetuar pagamentos era a Comissão Organizadora instituída pelo prefeito.

candidatos a candidatos

A propósito, foi desta forma que o próprio Ribeirão justificou da tribuna da Câmara para dar “legalidade” ao fato de um membro da Comissão do “Tupã Folia 2014” – Gustavo Gaspar ser “autorizado” a fazer o saque na “boca do caixa” da agência da Caixa Econômica Federal. A legislação proíbe até o prefeito de fazê-lo. Logo, a prestação de contas do Carnaval de 2013 e de 2014 ainda não foi feita à imprensa, aos blocos ou à população, mas terá que ser feita à Justiça. LeiaLiderança do prefeito defende saque na “boca do caixa” e culpa ComissãoLeia tambémNa boca do caixa II: prefeitura nega saque feito por Gustavo Gaspar e acusa ex-secretário

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